A sabedoria do Tao
Lao-Tse
A sabedoria parece estultice.
O verdadeiro sábio, Quando conhece Tao, Procura realizá-lo em si. Quem ainda vacila, incerto, Na sabedoria, são de vez em quando Segue o caminho certo.Quem apenas fala em sabedoria Não a toma a sério.Se Tao não lhe parecesse absurdo,Não seria Tao.Por isso disse o poeta:aquele que é iluminado por dentro,Parece escuro aos olhos do mundo.Quem progride interiormente,Parece ser um retrogrado.Quem é autorealizado. Parece um homem imprestável.Quem segue a luz interna,Parece uma negação para o mundo.Quem se conserva puro,Parece um bobo simplório.Quem é paciente e tolerante,Parece um sujeito sem carácter.Quem vive de acordo com seu Eu espiritual,Passa por um homem incognoscível. Tao se parece com um quadrado infinito Sem ângulos.Com um vaso de tamanho ilimitado Sem conteúdo algum.Parece-se com um som de infinita vibração. Que não se ouve.Com uma imagem infinitamente grande Que ninguém pode ver. Mas embora Tao não seja cognoscível, Nem nominável, Ele é tudo e realiza tudo.
Explicação Lao Tse faz ver que ninguém sabe o que é Tao, a Infinita Realidade, sem o ter vivido e vivenciado diretamente. Saber é saborear.Saber é ser. Quem não se identifica pela vivência concreta com a existência abstrata, não tem noção de Tao. Saber é identificar-se totalmente com o sabido. Ninguém pode de uma comida em a ter saboreado, sem a ter sentido pelo sabor. Assim, se sabe o que é Tao quem o vive e vivencia com toda sua alma, com toda a sua mente, com todo o seu coração e com todas as suas forças.SabedoriaC.Torres Pastorino.
O Estudo dá cultura. A meditação dá sabedoria.A cultura enriquece o espírito. A sabedoria o eleva.O enriquecimento do espírito o incha. Sua elevação o faz crescer, engrandecendo-o.A inchação do espírito é vaidade, que se julga grande e vê tudo minguado em sua volta. O crescimento do espírito faz-lhe ver as coisas do alto, com discernimento.A primeira produz distorção. A segunda acerta a perspectiva.A cultura é acumulo que vem de fora por justaposição. A sabedoria vem de dentro por crescimento próprio.A cultura é adquirida nos livros pela inteligência. A sabedoria é haurida pelo coração, na natureza.A cultura pode ser apanágio de um ignorante, tanto quanto a sabedoria pode ser coroamento de um iletrado. Harvey foi taxado de louco quando expôs sua teoria da circulação do sangue na Academia de Medicina;Pasteur foi combatido pelos médicos por não ser médico; a Academia de Ciências de París chamou de chantagem e impostura o gramofone de Edison, e não tomou conhecimento do aparelho que tocava a voz deles, sob a legação de que a nobreza da voz humana jamais poderia ser reproduzida senão pelo homem.De quanto ridículo se revestem hoje essas apreciações dos doutores da ciência oficial.Mas o homem não se emenda e teima em trilhar as mesmas estradas: dá muito valor a parte intelectual e nenhum ao coração.Lamentavelmente confunde cultura com sabedoria, chamando sábios aos que acumulam grossas bibliotecas em seus neurônios, sem, no entanto, assimilar em seus corações uma grama do conhecimento da verdade divina,que o amor a Deus através do seu representante visível: nosso próximo.Precisamos ser sábios, mesmo que não possamos ter grande cultura.
O Estudo dá cultura. A meditação dá sabedoria.A cultura enriquece o espírito. A sabedoria o eleva.O enriquecimento do espírito o incha. Sua elevação o faz crescer, engrandecendo-o.A inchação do espírito é vaidade, que se julga grande e vê tudo minguado em sua volta. O crescimento do espírito faz-lhe ver as coisas do alto, com discernimento.A primeira produz distorção. A segunda acerta a perspectiva.A cultura é acumulo que vem de fora por justaposição. A sabedoria vem de dentro por crescimento próprio.A cultura é adquirida nos livros pela inteligência. A sabedoria é haurida pelo coração, na natureza.A cultura pode ser apanágio de um ignorante, tanto quanto a sabedoria pode ser coroamento de um iletrado. Harvey foi taxado de louco quando expôs sua teoria da circulação do sangue na Academia de Medicina;Pasteur foi combatido pelos médicos por não ser médico; a Academia de Ciências de París chamou de chantagem e impostura o gramofone de Edison, e não tomou conhecimento do aparelho que tocava a voz deles, sob a legação de que a nobreza da voz humana jamais poderia ser reproduzida senão pelo homem.De quanto ridículo se revestem hoje essas apreciações dos doutores da ciência oficial.Mas o homem não se emenda e teima em trilhar as mesmas estradas: dá muito valor a parte intelectual e nenhum ao coração.Lamentavelmente confunde cultura com sabedoria, chamando sábios aos que acumulam grossas bibliotecas em seus neurônios, sem, no entanto, assimilar em seus corações uma grama do conhecimento da verdade divina,que o amor a Deus através do seu representante visível: nosso próximo.Precisamos ser sábios, mesmo que não possamos ter grande cultura.
Sábio é aquele...
Que podendo enganar não engana,
que podendo mentir não mente,
que podendo explorar não explora,
que podendo iludir não ilude,
que podendo descansar faz de seu descanso uma obra-prima em trabalho,
que podendo perverter o mundo, melhora-o,
que tem para dar e dá,
que aprendeu a viver e ensina com exemplos e não com palavras ocas,
que a complexidade do artifício não o deixa perverter os bons princípios da vida, que o ignorante nunca atinge.
Roberto Stanganelli.
Sábio é aquele: que sabe que todo ato impensado é passageiro e que os princípios básicos da vida são eternos.”Se o homem buscasse conhecer-se a si mesmo primeiramente, metade dos problemas do mundo estariam resolvidos.” (John Lennon)
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