Retirado
do Jornal: “O Dourado”, Edição de 04/10/2007
(página 5).
Casa
Monteiro e Monteiro & Cia – Secos e Molhados.
Cada
Banco uma história, homenageia nesta edição, o
imigrante português Carlos Monteiro Novo que se estabelecendo
em Dourado foi mais um dos grandes homens que construíram
nosso País.
Carlos
Monteiro Novo, nascido em Barqueiros, Portugal, em 10 de agosto de
1900. Emigrou para o Brasil pelos idos de 1925, estabelecendo-se em
São Paulo, Capital, encontrando-se com Dona Alzira Guedes de
Oliveira, casando-se em 1928.
Após
as dificuldades de todos os imigrantes, agravado por uma doença
rara (câncer de baço), tendo sido submetido a uma
cirurgia com sucesso no Hospital das Clínicas de São
Paulo. Sendo a primeira realizada no Brasil.
Restabeleceu-se,
vindo para o interior de São Paulo mostrando sua grande
capacidade de trabalho, trabalhando na lavoura de café em
Marília, Pedro Alexandrino e Trabiju onde nasceram os três
filhos: Felix Monteiro Novo, Amélia Monteiro e Lydia Monteiro
Novo.
Estabeleceu-se
então em definitivo em Dourado a partir de 1933, tornando-se
comerciante, abrindo um armazém de secos e molhados com muito
sucesso na Rua Demétrio Calfat. Desse armazém pôde
realizar o seu maior sonho, criando os filhos, ajudando as pessoas
necessitadas, financiando até os pequenos agricultores que não
tinham condição de pagar as colheitas mal sucedidas,
ficando até em situação financeira difícil.
Apesar
disso, o mais importante para ele era o seu amor pela família,
filhos, genros, nora, netos e sua querida esposa Alzira e pela cidade
à qual adotou, Dourado.
Morreu
serenamente em julho de 1975, em sua casa, deixando muita saudade.
Praça São João Batista - Dourado, SP.
Mensagem
do Blog:
“O
objetivo do blog, além de despertar no internauta o respeito
ao patrimônio intelectual, também procura mostrar ao
cidadão douradense que
a cidade onde moramos não trata-se apenas do local onde se
conquista o dinheiro e também não são apenas
dormitórios para seus habitantes, mas o lugar onde vivem seres
humanos que possuem memória e que constituem uma parte
integrante da história.
A
experiência vivida por cada douradense, publicada aqui neste
blog, procuro observar que nenhuma foi em vão. Pois muito mais
importante que o Patrimônio Material que um homem pode
construir, este chegará ao fim, ao contrário, seu legado histórico e dignidade serão exemplos para toda a vida.
A
História é a Vida de um povo que deve ser mantida na
lembrança, passando de geração para geração,
é ainda o valor e o respeito da Humanidade ter chegado até
o momento presente, percorrido anos afim de evolução e
superação. Este respeito, herança histórica,
contribui para a educação e a valorização
da juventude atual em zelar por este patrimônio cultural
adquirido”. Assim diz o
filósofo: “Um povo sem história, um povo sem
memória”.
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