Um galpão foi construído para a produção do Filme. Um set completo com fachadas de saloon, cadeia, estábulo, banco, casa e armazéns. Para a construção do set de filmagens, foram mais que doze meses até as primeiras gravações.
Set de Filmagens.
Este galpão pertencia as oficinas da antiga estação de ferro, a Douradense.
Nessa época a juventude douradense divertia-se como podia. Tomava sorvete na sorveteria do Senhor Durvalino Pereira e do Cândido que ficava bem ao lado do cinema: Cine São Paulo, propriedade do Senhor Orlando Tavano.
A repercussão chegou ao conhecimento dos admiradores dos filmes de Faroeste. As crianças, algumas faltavam às aulas para espionar as filmagens e gravações durante a semana.
O Cinema Nacional, à época, era atraído a uma região onde cortavam as Estradas de Ferro, entre elas a “Douradense”, e escoavam nosso principal produto: o café produzido nas fazendas paulistas.
Locomotiva nº 1 - Praça dos Ferroviários em 2010.
Devido as paisagens exuberantes, cortada por rios, morros e encostas foram alocados várias propriedades do município de Dourado, um cenário perfeito para os filmes de faroeste.
Pedra dos Agnelli.
Na produção de Pedro Canhoto, de Raffaele Rossi, que é de 1973, usou alguns atores profissionais e vários figurantes locais que nos trazem depoimentos daquela época.
Além de Dourado, várias cidades do interior do estado de São Paulo serviram às produções do mesmo gênero de filme, influenciados pelos Filmes Americanos de artistas como John Wayne, Fred Mc Murray, Roy Rogers, Rochy Lane entre outros.
Seguindo essa linha de filmes, em Dourado, A VR Filmes, grupo de amigos com Osvaldo Virgílio, o Tijolinho e João Santiago protagonizaram vários filmes, entre eles: Alfandega em 1995, A Expedição, em 1997. O Espírito da coisa, em 1998 e na Linha de Tiro em 1999. Muitos desses filmes estão no YouTube.
Muitos cidadãos e Empresas douradenses tiveram colaboração importante para a produção desse filme de Pedro Canhoto de Rafaelle Rossi:
Além da homenagem feita a Prefeitura Municipal com o Senhor Prefeito Oswaldo Munhoz e a Câmara Municipal com o Senhor Presidente Orlando Tavano e Izidoro Munhoz citados no filme.
Um agradecimento especial aos Colaboradores:
José Monteiro Novo e família;
Plínio Kiehl;
Sebastião Malheiro;
Pedro Luiz Aguiar;
Cooperativa dos Cafeicultores de Dourado;
Marcenaria e Carpintaria Casadei;
Dr. João Buzzá;
Pedro Nelson Braga;
Irmãos Pasquale;
Newton Romano Costa (Drogacosta);
Alberto Palosqui;
Arnaldo Martins;
António Colombo;
Antônio Gonha.
Clóvis Marchi.
Sem dúvida, o cinema, tem o poder de despertar emoções e refletir sobre questões importantes porque é considerado uma arte audiovisual que além de oferecer uma maneira de contar histórias e explorar as questões humanas traz um impacto cultural que pode influenciar a vida da sociedade e lembrar-nos de épocas que marcaram muitas gerações.
Vejam mais detalhes sobre os filmes de faroeste no Blog Dourado e nesse canal no YouTube.
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