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segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Caminhando em Dourado

 

O dia amanhece claro e morno, típico das cidades do interior paulista, e o ar parece mais fresco com o orvalho ainda pousado nas folhas. Ao sair para caminhar pelas ruas calmas e arborizadas, o caminhante logo é envolvido pelo som dos passarinhos – a orquestra natural que embala o dia desde o primeiro raio de sol. O caminho é ladeado por árvores robustas, algumas com décadas de existência, e a presença do verde é marcante, como uma moldura ao cenário bucólico e acolhedor.


Cada passo revela uma surpresa. Entre as árvores, surgem sabiás-laranjeiras, conhecidos pelo canto melodioso que soa quase como um cumprimento amistoso. Logo em seguida, um canário-da-terra amarelo-brilhante pousa num galho baixo, parecendo atento aos movimentos do visitante, que caminha devagar para não assustá-lo. Mais adiante, já no coração de um pequeno bosque, ouve-se o inconfundível canto do bem-te-vi, cujos gritos ecoam pelos arredores. Ele observa do alto, atento e orgulhoso, como se fosse um guardião dos segredos daquele canto da Mata Atlântica.


A cidade, pequena e simpática, conta com um cuidado especial para preservar a vegetação nativa, o que faz com que espécies de árvores como ipês e aroeiras se destaquem no percurso, além dos flamboaiãs primorosos em cada imagem. A sombra dessas árvores acolhe diversas espécies de pássaros, como o azulão, cuja plumagem cintila entre os galhos, e o saíra-sete-cores, com sua paleta exuberante de cores tropicais. Cada parada oferece ao olhar uma nova visão do que é a natureza em equilíbrio com o espaço urbano.


Com o passar do tempo, o ritmo da caminhada vai se tornando mais lento. A natureza abundante e a diversidade de vida parecem pedir um olhar mais atento e contemplativo. O caminhante se permite sentar em um banco simples de madeira ou alvenaria para observar o movimento calmo ao redor. Perto dali, ele percebe um casal de periquitos-verdes, que brincam entre as folhas, e é impossível não sorrir com a vivacidade da cena.


A conexão entre a cidade e a Mata Atlântica é intensa e palpável. Este passeio se revela mais do que uma simples caminhada: é uma verdadeira imersão na vida pulsante de uma paisagem preservada, onde o silêncio só é quebrado pelo trinado de pássaros e pelo suave farfalhar das folhas.


Imaginemos que a descrição, seja como um sonho, algo difícil de ser alcançado. Mas muitas vezes já temos essa oportunidade para vivenciar e não nos damos conta.


Já temos muito disponível e podemos desfrutar cada vez mais. Podemos cuidar e conservar o que existe ao redor de nós.


Vejam também neste blog:


Passeio de Bike.

Pontos Turísticos em Dourado.


Imagens da Caminhada.
























quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Rua 7 de Setembro, Dourado – SP.





A rua sete de setembro faz parte das publicações deste blog sobre a denominação e significado das ruas de Dourado, assim como sua importância histórica na vida de seus habitantes.

Localizada entre as ruas Francisco Borja Cardoso e Bernardino de Campos além de fazer uma importante homenagem ao dia da Independência do Brasil, data histórica a qual o Brasil era colônica de Portugal até 1822. Vale descrever também que a mesma rua teve eventos marcantes em Dourado. Em dias de Corpus Christi era feito mutirão para confeccionar o tapete o qual ia transitar a Tradicional Procissão. Fotos e vídeos produzidos na data de 1991 registram a união de muitos douradenses às montagens dos desenhos e formas geométricas dando lugar aos tapetes de Corpus Christi, uma tradição e manifestação artística popular que tem como destaque principal a Eucaristia.

Fotos Corpus Christi ano de 1991.





 


Foto Atual.


Não podemos deixar de lembrar um importante ponto de referência à rua sete de setembro: O Centro de Saúde do Município. Além de atendimento médico e odontológico ali o cidadão douradense pode encontrar o remédio na farmácia popular.

Foto Atual.

Foto ano 1991.


Há muito tempo atrás ao final desta rua, ficava a sede da Estação Ferroviária, hoje o CIREC. A Companhia Ferroviária de Dourado, “A Douradense” como ficou conhecida, iniciou o projeto de construção em agosto de 1899. Em outubro de 1900 foram abertos os primeiros dez quilômetros até Ferraz Salles, partindo de Ribeirão Bonito onde, na época, era a estação final da Cia Paulista. Este ano a Douradense completaria 114 anos se o Governador Laudo Natel, em 1966, não tivesse assinado uma lei tirando-a do mapa do Estado de São Paulo.

Fotos da Antiga Estação Ferroviária.


 

Outro registro fotográfico importante: o trem na gare...as pessoas caminhando para embarque...e o nosso campinho de areião da estação... Compartilhada pelo Facebook com Déo (Set/2013).

A rua Sete de Setembro é muito utilizada hoje em dia aos que vêem das fazendas ao centro da cidade e do centro às fazendas e acesso por terra a cidade de Brotas e ao Hotel Fazenda Bela Vista do amigo Pedro Luís Dias de Aguiar, o Pedroca, conhecido por muitos douradenses como recordista mundial de cavalgada de longa distância.

Fotos Set/2013:

Vejam mais informações sobre a história de Dourado:



















terça-feira, 2 de abril de 2013

Cada Banco, uma história.



Cada Banco, uma história.
Bazar Americano.

Jornal “O Dourado” - Edição de 01/06/2007 – Ano 11, pág. 4.



Os bancos de granito da nossa Praça da Matriz, aqueles mais conservados e resistentes, estão lá há 61 anos.
Eles perpetuam os nomes dos que tiveram uma trajetória de grande valorização na história de Dourado.

Entre eles, destacamos hoje, uma grande empresa que no século passado foi uma referência de nossa cidade.
O Bazar Americano de Chead & Jorge Nemes, cujo prédio situado na rua Dr. Marques Ferreira com a Rua Santos Dumont, ainda ostenta em sua fachada o nome da grande empresa de tecidos e armarinhos.

Numa época em que comerciantes de pequenos municípios sentiam uma grande dificuldade para se locomoverem até os centros mais evoluídos para suas compras, o Bazar Americano era a alternativa da região.

Seus vendedores viajavam de trem ou nas precárias linhas de jardineiras (ônibus).
O estoque de tecidos da firma Chead e Jorge Nemes, se igualava ou superava muitas lojas da cidade de São Carlos e outras circunvizinhas.

O Bazar Americano era fonte de uma grande parte da receita da nossa prefeitura.
Com sua loja de tecidos e atacado de armarinhos, ela agregava mais de 10 funcionários diretos e um número muito grande de indiretos.

Chead e Jorge Nemes, dois irmãos vindos do mundo árabe projetaram por muito tempo o nome da nossa pequena cidade.

Após a aposentadoria e já cansados, venderam a loja que era a grande referência de nossa cidade. A partir daí, com novos proprietários, ela não conseguiu suportar a concorrência que outras cidades, já servidas de vias de asfalto e com as linhas de ônibus que começaram a surgir, encerrou suas atividades.

Para os mais antigos, o Bazar Americano até hoje é uma lembrança de otimismo de nossa cidade onde suas carroças e raros automóveis circulavam em ruas de terra batida.

Hoje, ainda vemos na parede do prédio o nome de Bazar Americano de propriedade de dois irmãos vindos do mundo velho.


Chead e Jorge Nemes, com seu Bazar Americano, muito fizeram por nossa cidade.

Texto: Rudynei Fattore.

Colaboração: Osvaldo Virgilio.

Foto panorâmica EMEF Senador Carlos José Botelho e Igreja Matriz de Dourado. 





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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Associação São Vicente de Paulo – Dourado, SP.




Uma história de Dourado.
Associação São Vicente de Paulo.

O início de um triplo atendimento.

1938 – D. Custódia Jacobucci Pallota, como um trabalho de Igreja, funda a Associação de Amparo à velhice, atendendo na própria residência do idoso quanto à alimentação, roupas, medicamentos e outros.

1955 – Há um encontro de ideais de D. Custódia com o Sr. José Buzzá.
O mesmo oferece para já procurar um local para acolher idosos necessitados.
José Buzzá acha uma grande ajuda: Senhor Sebastião Malheiro doa o terreno, seu filho Dr. Luiz Antonio Malheiro, como engenheiro faz a planta para o local e o Sr. Waldemar Simone de Dourado abre uma ajuda financeira continuada e começam as campanhas na comunidade: livro de ouro, jantares, sorteios e doações maiores.

1959 – Começa a terraplanagem do terreno.

1961 – Término da 1ª fase da Associação.
Sr. Antonio Gulla torna-se uma grande auxiliar do Sr. José Buzzá.

1963 – 12 de janeiro acontece a 1ª internação de um idoso: Brasilino Romão da Silva, conhecido como Lima. Acontece também o assentamento da 1ª pedra da Capela, inaugurada em 1967.

1964 – Várias internações são iniciadas.

1968 – Com uma verba doada pelo Sr. Waldemar Simone de Dourado, Sr. José Buzzá compra a chácara do Sr. Julio Pardo, para uso da Associação Assistencial do Menor.
Surge o SALMER – Sociedade Assistencial ao Menor de Dourado.

1970 – A Associação estende seu atendimento aos excepcionais, surge a APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Dourado.
O ideal foi realizado: atendimento a três seguimentos: Idoso – Menor Carente – Excepcional.

Primeiras Professoras SALMER e APAE:
Assunta Helena Balestero Martins Fazzio – Tilena.
Maria de Fátima Martins Sperança – Mariinha.
Maria José dos Santos Demetti – Mavé.

Um atendimento fundado e mantido apenas pela comunidade. Não houve auxílio público.
A ajuda voluntária alcançou o ápice da realização nesse atendimento triplo em nossa comunidade.

Texto de autoria da Sra. Lavise Buzzá Fantini.
Foi Diretora do Departamento de Assistência Social do Município de Dourado em 2011.
Veio a falecer em 27/05/2011 aos 81 anos de idade.

A Associação São Vicente de Paulo de Dourado com sede à Praça Dr. José Buzzá nº 765, Centro, atende atualmente 26 senhoras e senhores de idade e trabalha com 9 funcionários exclusivos da entidade com atendimentos inclusive aos sábados e domingos.
Os quartos estão divididos entre alas masculino e feminino.
Na ala feminina estão 6 quartos com 3 banheiros e 2 quartos com 1 banheiro.
Na ala masculina estão 8 quartos com 2 banheiros.
Horário de visitas: das 14 horas as 16 horas.

Nos últimos anos a entidade tem recebido a colaboração do comércio local e também concessões da Prefeitura Municipal que visam auxiliar a entidade com a sua manutenção.

Toda ajuda é sempre bem-vinda, para colaborar com a Associação, as pessoas podem entrar em contato com o Diretor Sr. Adilson Guimarães (Gastão) pelo Telefone: (16) 3345-1337 ou pelo e-mail: drgastao@terra.com.br

Fotos.





 


Lembranças da Festa a N.S.Aparecida de 1.974- Missa celebrada pelo Padre Antonio Chizzotti e após muita diversão com quermesse, bar, leilão, Tanaka & Cia e muitos fogos. (Acervo compartilhado: Casa Dos Papéis – Dourado).


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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Dourado em Fotos


 
Dourado. Por que a cidade teria esse nome? Talvez por causa do crepúsculo dourado que colore o céu da cidade todo dia. Talvez pelo peixe de mesmo nome que povoa os rios da região. O nome poderia ter sido originado de tudo isso. O fato é, qualquer pessoa que venha a conhecer Dourado, se apaixona por ela. Localizada no centro geográfico do Estado de São Paulo, nossa cidade tem inúmeras cachoeiras, fazendas, hotéis além de várias Fabricas de Móveis que atendem às principais cidades da região e do estado.

Nossa região considerada estação climática, por seu ar puro e clima ameno, desfruta de uma natureza exuberante o que garante uma visita cada vez maior de turistas em busca de esportes radicais ou apenas lazer e descanso nas acomodações dos Hotéis como: o Santa Clara Eco Resort (http://www.santaclaraecoresort.com.br/),
Parque do Lago, Perfil Facebook, e ainda realizar visitas à propriedade rural que cultiva e processa café (https://www.cafehelena.com.br/), e a produção completa de queijos e derivados de leite de búfalas e criação desses animais (http://www.bufalodourado.com.br/).


Fotos da Cidade de Dourado.

Peixe Dourado - Entrada da cidade, rodovia SP- 215.

Palmeiras - Avenida Marchador 14.000 km.


Interior da Igreja de São João Batista.





Foto: Grupo Escolar Senador Carlos José Botelho e Igreja Matriz de São João Batista.
 EMEF Senador Carlos José Botelho e Igreja Matriz.




Avenida Marchador Brasil 14 mil km.



Uaru Clube.


Relógio Igreja Matriz.


Praça São João Batista.



EMEF Senador Carlos José Botelho.



Casarão estilo Colonial.




Locomotiva Nº1, Local: Cirec.


Rodoviária Municipal.



Trabalho realizado pelo Grupo Ecociente de Dourado.



Avenida Marchador Brasil 14 mil km.



Avenida da Saudade.


Carroças do Século XVIII.








Fazenda Paraiso (03/11/2012):







Meio Ambiente: Ponte do Rio Jacaré-Pepira.








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