Apresentação dos Cavaleiros - Início dos nossos colonizadores.
Cavaleiros.
Um
cavaleiro é, na acepção mais básica da
palavra, uma pessoa que monta a cavalo,
mas o termo encerra uma grande variedade de sentidos, já que o
ato de montar a cavalo teve, historicamente, significados muito
diferentes.
Em
cidades do interior paulista os cavaleiros foram os desbravadores de
fronteiras onde em épocas distantes o cavalo era o principal
meio de transporte na conquista de novas terras. Os cavaleiros, na
fase do Brasil colonial, eram mais conhecidos por Bandeirantes.
Denominam-se
bandeirantes os sertanistas
do Brasil Colonial,
que, a partir do início do século
XVI, penetraram nos sertões
brasileiros em
busca de riquezas minerais, sobretudo a prata,
abundante na América espanhola, indígenas
para escravização
ou extermínio de quilombos.
A
maioria dos bandeirantes eram descendentes de primeira e segunda
geração de portugueses em São Paulo, sendo os
capitães das bandeiras de origens européias variadas,
havendo não só descendentes de portugueses, mas também
de galegos, castelhanos e cristão-novos, além de alguns
casos de parentescos genoveses, bascos, sarracenos, napolitanos e
toscanos, entre outros. Compunham minoritáriamente as tropas
segmentos de índios
(escravos e aliados) e caboclos
(mestiços de índio com branco) normalmente chegando a
no máximo vinte por cento do contingente total., e executando
as tarefas secundárias da tropa, tal qual a manutenção
dos mantimentos e cuidados dos animais de abate.
Alguns
Bandeirantes conhecidos: Antonio Raposo Tavares; Bartolomeu Bueno da
Silva, o Anhanguera; Manoel da Borba Gato; Fernão Dias Paes
leme; Domingos Jorge Velho; Fernando de Camargo, o Jaguarete.
História.
Para
os gregos
e romanos, ser
cavaleiro implicava prestígio social e económico.
Na
Grécia Antiga, hippeis,
literalmente "cavalaria", constituía a segunda mais
alta dentre as quatro classes sociais de Atenas
e era constituída pelos homens que podiam comprar e manter um
cavalo de
guerra, a serviço da pólis.
A hippeis
é comparável aos equestres romanos e aos cavaleiros
medievais.
A
cavalaria
romana era um corpo do exército
romano, composta pelos equites,
recrutados desde os tempos de Rômulo
entre os cidadãos
romanos. Posteriormente foram incluídos os socii
latinos e,
finalmente, também os provinciais
(auxiliares).
Entre
as tribos nômades
da Ásia
Central, o cavalo não foi apenas o meio de transporte que
permitiu o deslocamento desses povos desde as planícies
da Mongólia
até às fronteiras da Europa
central - como no caso dos Hunos
e dos exércitos de Gengis
Khan. O animal também figurava em rituais mágicos
religiosos e, no limite, podia servir como alimento. Por ocasião
da morte do cavaleiro, seu cavalo chegava mesmo a ser enterrado com
ele, o que era usual entre algumas tribos hititas.
Na
Idade
Média, a cavalaria
era uma instituição, dotada de um código
de conduta e de honra
próprio que regulava não somente a arte da guerra, mas
também a conduta social. Na guerra, o uso do cavalo para
tracção dos carros de ataque foi abandonado, e o animal
passou a ser usado apenas como montaria. Dada a necessidade de
protecção do cavaleiro, foi inventada a armadura,
que evoluiu nos seus vários estilos, dando origem à
cavalaria pesada,
uma das mais poderosas armas das guerras medievais.
Vejam
Também neste blog:
Nenhum comentário:
Postar um comentário