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quarta-feira, 7 de julho de 2010

A Maior Cavalgada.




Vale a pena, mais uma vez, relembrar a grande proeza feita por três cavaleiros douradenses: Zé Reis e dois irmãos, os fazendeiros Pedro (o “Pedroca”) e Jorge Dias de Aguiar, sexagenários que percorreram 17 mil quilômetros do extremo sul ao extremo norte do país. Iniciaram esta aventura no dia 25 de maio de 1991, onde partiram do parque da Água Branca, São Paulo, com uma tropa de seis cavalos e três burros de carga, com o propósito de atravessar este imenso país.
Durante mais de dois anos, em cima de uma sela, conheceram centenas de povoados, andaram por 21 Estados e 372 municípios onde se sensibilizaram diante às desigualdades sociais e particularmente com os obstáculos que as crianças do interior tem em vencer rumo à vida adulta.
No diário de anotações de Pedroca, descobre-se nos patrícios encontrados pelo caminho, gente boa, solidária... e a solidariedade aumenta na razão inversa das posses, ele descreveu.

Curiosidades:
Deixaram espalhados pelo caminho: 900 ferraduras e 5.400 cravos, gastos com mais de 12 milhões de passadas por animal.
No começo foram usados burros de carga, eficientes mas limitados, pois cada um carrega até 100 quilos, e a caravana, além da tralha, levava muita ração, pois a tropa consumia de 60 a 80 quilos por dia. A substituição pelo caminhão baú foi a melhor opção. Porém, muitos motoristas não agüentaram ficar longe da família e foram desistindo pelo caminho. Seu Osvaldo Mariano foi o quinto contratado como motorista-cozinheiro.
Os animais, por serem garbosos, eram animais de exposição, desses criados em cocheira, que ganham prêmios e andam de avião, como Estrato, campeão da raça, que já esteve até na Alemanha. Serviço de cavalo, não faziam não. Tinham medo de passar em rio e nem sabiam nadar. Subir e descer morros, nem pensar. Tinham pavor de gado, de moita e bastava um pássaro voar que assustavam. Imagine que Itajubá corria até de galinha. A vida deles começou a mudar quando foram escolhidos para a cavalgada “Marchador Brasil 14 mil quilômetros”.
Logo na saída, ainda no parque da Água Branca, houve um incidente que poderia aumentar o pessimismo. A bandeira do Brasil que Jorge carregava enrolou na cabeça de Pensamento, que, assustado, jogou o cavaleiro no chão. O episódio é lembrado pelo protagonista e companheiros entre risadas.
Essa capacidade de rir das contrariedades ajuda a manter o trio unido. Teimosos, às vezes implicantes uns com os outros, transformaram os problemas da cavalgada numa aventura, tanto que estão dando 3 mil quilômetros de lambujem em cima do percurso combinado. Se fosse pelo dinheiro, já teriam desistido. A cavalgada, orçada em 10 mil dólares mensais, desde o começo foi tocada com a metade dessa quantia, para pagar as despesas mais ajuda de custo para os três cavaleiros, os salários do motorista e o tratador. Pedroca precisou por do bolso para a viagem continuar.



Búfalo Bill.
Já em território paraibano, numa aldeia cercada por coqueirais, chega o caminhão e depois a tropa. Jorge impressiona mais, garboso em um colete de couro franjado, feito especialmente para a cavalgada com pele do Jacó, um porco que teve quando criança e que o pai passou na faca. Na sela, o coldre com um revólver 38, cano reforçado e todo niquelado. Cabelos compridos e brancos, bigodes cheios e também brancos lhe valem o apelido de “Búfalo Bill”.
Aventureiro veterano, Jorge sempre fugiu do convencional. Em 1969, vestido de mendigo, sem tostão no bolso, foi a pé de Dourado a Brasília (quase 900 quilômetros) para ver como seria tratado se as pessoas não soubessem que era fazendeiro. De 1979 a 1981 perambulou o mundo. Montou camelo no Paquistão e elefante no Nepal; andou a pé 1.500 quilômetros na Índia durante quatro meses, acompanhando um guia espiritual budista.
Depois da parada do almoço, nada melhor que uma soneca na rede da varanda da casa de dona Benedita, quase na praia, recebendo a brisa do mar. Mas logo chega a hora de partir. Toda a aldeia vem se despedir, e a marcha é reiniciada pela praia.


Índios Potiguares.
Seguindo o trajeto incluia a travessia de um rio e foi preciso levar um guia nativo. O escolhido é Luiz Paulino Neto, 38 anos, que nasceu e viveu ali com a mulher e dois filhos pequenos. É pescador de baiteira, pequena e tosca embarcação, metade de uma jangada, com a qual tira o sustento. Agora ele a troca pela sela de Itajubá. Foi bom mesmo ele vir junto: o rio está alto, encombre os cavalos e não dá para passar montado. A solução é o barqueiro Antonio Madeiro, que leva de uma margem a outra as selas dos animais e os cavaleiros. Jorge Aguiar, porém, cismou que só passa montado. Escolhe um trecho mais raso, esporeia Pensamento e atravessa o rio levantando água. Mesmo com as estrelas, o caminho é muito escuro e a marcha fica por conta do instinto dos cavalos. E segue até as 9h30 da noite, quando os cavaleiros chegam à aldeia dos índios Galegos. Param num boteco e convidam o guia para um gole de cerveja. O pescador prefere cachaça e puxa uma conversa sobre histórias de valentia. Os “causos” rolam até que, com os olhos vermelhos, Luiz Paulino engole o último trago e avisa que vai embora. Leva no bolso uma gratificação e some na escuridão, enquanto os outros vão dormir.
No dia seguinte, a caravana amanhece cercada pelos índios potiguares, famosos pela valentia nas lutas ocorridas ali na Baía da Traição. O lugar passou a ser chamado assim pelos brancos após um massacre que teria sido praticado pelos índios no século 16: depois que a filha do cacique foi seqüestrada, eles teriam matado 500 moradores de um engenho. Os velhos, as mulheres e as crianças que cercam o caminhão, descendentes dos valentes potiguares contestam esta versão. Aculturados, não falam a língua nativa, e dos ancestrais não conservam nem as terras. Massacre foi isso. Galego é uma das 14 aldeias que formam a reserva indígena de 3.600 pessoas, conta Manoel dos Santos, 47 anos, filho de pai potiguar e chefe em exercício do lugar. A reserva tinha 57 mil hectares; depois da nova demarcação, restaram 25 mil. Posseiros e usineiros tomaram a outra parte. De herança, sobrou apenas a dança do toré e toco da roda, explica a bela Maria das Dores Barbalho, uma das poucas potiguares puras, casada e com filhos de homem branco.

Hora de Apear.




ZÉ REIS está pronto para reassumir seu emprego no hotel fazenda do Pedroca, onde ensina os hóspedes a montar. Nesta cavalgada, ele viu lugares que nem sequer imaginara existissem e matou a saudade dos estirões do passado, quando tocava boiada e dormia em pelego ou em rede. Agora, volta para a mulher Leonor, aos três filhos e à casa onde nasceu e mora sua única propriedade. Mas quando passar a cavalo, o povo de Dourado mudará o tratamento: “Olha aquele é o José Reis. Um dia ele e outros dois...” Será um pedacinho da história da cidade. E, intimamente mudará será moço de novo.





PEDRO DIAS DE AGUIAR, Pedroca, também volta para o Rancho Bela Vista, seu hotel, onde o espera Dona Olga, que conheceu há quatro anos e com quem se casou imediatamente. De agora em diante, ela sabe, terá de dividir o marido com os filhos, netos, amigos e hóspedes. Todos estarão ansiosos para abraçá-lo e ouvir de sua voz calma o relato da aventura. Quando ficar sozinho, meditará sobre as coisas que viu e que estão anotadas em seu diário. Impressionado com as desigualdades que viu, sensibiliza-se com a carência das crianças do interior, que toda manhã vencem distâncias para chegar à escola. Merecem uma oportunidade.






JORGE, esse nunca vai envelhecer. Nasceu mesmo para Búfalo Bill. Para apartar briga de cavalo bravo e levar tombo de burro chucro no terreiro de café da fazenda dele. Encara tudo igual a uma queda de cavalo: só prova que o sujeito está rijo, pois levantou para continuar. Há mais aventuras a descobrir. Ele sempre será apaixonado pela vida... apesar de saber que viver é perigoso.


Fonte de Pesquisa:
Revista Globo Rural – Editora Globo – Ano 8 Nº 91 – maio/1993.


 


Ver também:

“Dos Anjos” para os Homens.

http://douradocidadeonline.blogspot.com/2010/06/alunos-do-2-termo-lembrancas-escola.html

Programação da Festa de São João Batista – 2010.

http://douradocidadeonline.blogspot.com/2010/06/festa-sao-joao-batista-dourado-2010.html

Escola do Bairro do Bebedouro.
http://douradocidadeonline.blogspot.com/2008/09/escola-do-bairro-do-bebedouro-dourado.html

Avenida Marchador Brasil 14 mil quilômetros.
http://douradocidadeonline.blogspot.com/2010/05/avenida-marchador-brasil-14000-km.html

terça-feira, 25 de maio de 2010

Avenida Marchador Brasil 14.000 Km.




Uma das principais vias de acesso ao centro da cidade, muitas pessoas transitam por ela, mas poucos douradenses sabem o nome e o seu significado.
A Avenida fica entre a rua Treze de Maio à Rotatória do Trevo de Dourado (SP 215).
Em homenagem aos três cavaleiros douradenses, Jorge Luís Dias de Aguiar Jr., Pedro Luís Dias de Aguiar e José Reis que realizaram a maior cavalgada em território brasileiro já registrado no Livro “Guinness” (Livro dos Recordes de 1993, edição Brasil).
O Evento teve início em 25 de maio de 1991, em São Paulo, partindo em direção ao Chuí, extremo sul do Brasil em cavalos Mangalarga Marchador, e depois, seguindo para o Oiapoque, no extremo norte do país.

Fotos da Av. Marchador em 25/05/2010.










Fotos da Av. Marchador (18/04/2013).
Detalhe para as guias pintadas em branco e azul, preparação da Festa do Peão:
"Dourado Rodeo Show" a ser realizada em Dourado, SP em comemoração aos 116 anos da cidade que acontecerá de 16 à 19 de maio de 2013.
Mais informações: Blog do Ronco.







Osvaldo Mariano.




Um destaque importante, também deve ser lembrado nesta trajetória: O trabalho do Senhor Osvaldo Mariano, douradense de coração e responsável em conduzir o caminhão baú que transportava todos os utilitários para a cavalgada, fazer as paradas de 30 em 30 quilômetros, e encontrar o melhor trecho para o descanso além de produzir o cardápio todos os dias. Dentro do caminhão, bota pra funcionar um fogão à gás de duas bocas, com o prato do dia na cabeça. Vai ser arroz, lingüiça calabresa refogada em molho de tomate e ovos cozidos. Graças ao Seu Osvaldo, conseguimos mais um registro desta façanha, pois guarda com orgulho e zelo a Revista do Globo Rural publicada na época: Edição Especial “Globo Rural” - Ano 8 Nº 91 – Maio de 1993.





Mais informações acesse:




Ver também:










segunda-feira, 10 de maio de 2010

Rua 19 de maio

Dia do Aniversário de Dourado.

Começa na Avenida Marchador Brasil 14.000 Km e termina na rua Capitão Adolfo Manoel Alves, Bairro Jardim Novo Dourado.








Dourado, tornou-se município em 19 de maio de 1897, pela Lei Estadual nº 502, no governo de Campos Salles.

São as seguintes as festividades municipais: 19 de Maio (Dia do Município), Festa de São João Batista (Do dia 24 de Junho ao penúltimo domingo de Julho) e Corpus Christi (procissão com ruas totalmente ornamentadas).


Ver também:

Dourado: Início do Povoado.

http://douradocidadeonline.blogspot.com/2008/09/dourado-incio-do-povoado.html


Nossas Origens:

http://douradocidadeonline.blogspot.com/2010/04/nossas-origens-e-tradicoes.html


Iniciativa Paroquial:

http://douradocidadeonline.blogspot.com/2009/10/iniciativa-paroquial.html



Programação para a comemoração dos 113 anos de Dourado:




Dia 16 de maio, das 7h30min às 11h30min: Desfile Cívico pelas ruas de Dourado, com saída prevista da Escola Senador Carlos José Botelho e chegada no Estádio de Futebol Parque São Pedro (evento sob a Coordenação do Departamento de Educação).

Dia 18 de maio, das 20h30min às 22h00min: Show com as Irmãs Galvão – Praça Matriz;

Dia 18 de maio, das 22h30min às 24h00min: Show com a dupla Ed & Fábio César – Praça da Matriz;

Dia 19 de maio, das 17h30min às 19h30min: Apresentação de DJ's – Música Eletrônica – Praça da Matriz;

Dia 19 de maio, das 20h00min às 22h00min: Show com a Banda Mamíferos (pop rock) Praça da Matriz.


Colaboração Diretora de Esportes, Turismo e Cultura de Dourado Ana Célia Gurgel.


Ver também:

EMEF Senador Carlos José Botelho:

http://douradocidadeonline.blogspot.com/2008/06/senador-carlos-jos-botelho.html


Fotos e Recordações Escola Salles Jr.

http://douradocidadeonline.blogspot.com/2010/02/fotos-e-recordacoes_26.html


Ruas: Dr. Francisco Borja Cardoso e Dr. Marques Ferreira.

http://douradocidadeonline.blogspot.com/2008/10/conhea-nossas-ruas.html




segunda-feira, 3 de maio de 2010

Dourado: Histórico dos Nomes das Ruas.



Rua Dr. Everardo Vallim Pereira de Sousa (Bairro Jardim Novo Dourado, começa na rua José Victorino da Silva e termina na rua Capitão Adolfo Manoel Alves).

Pai da Escritora Dona Cecília Barros Pereira de Souza Braga, um dos primeiros intendentes e fundadores da cidade de Dourado.

Filho do Conselheiro Pedro Luiz Pereira de Sousa e Dona Amélia Vallim Pereira de Sousa.

Natural da cidade de Bananal, Estado de São Paulo.

Homenagem justa ao homem que lutou pela emancipação política do Município de Dourado, onde foi o primeiro Presidente da Câmara Municipal, luta esta desenvolvida ao lado do seu chefe e maior amigo Dr. Carlos José Botelho, Secretário da Agricultura, Colonização e Imigração, no problemático serviço de aclimatação do homem à terra.

Palavras de Dona Cecília Braga: “O meu pai, Everardo Vallim Pereira de Sousa foi o seu grande e dedicado auxiliar. Como profundo conhecedor de nossa flora sabia adaptar o homem à terra. Por 30 anos pertenceu à Secretaria da Agricultura.”








Ver Também:

Dourado - Início do Povoado.

http://douradocidadeonline.blogspot.com/2008/09/dourado-incio-do-povoado.html

Escritora Cecília Braga:

http://douradocidadeonline.blogspot.com/2009/09/escritora-cecilia-braga.html


Rua Ciro Rezende:

http://douradocidadeonline.blogspot.com/2008/08/rua-ciro-rezende.html






Uaru Clube.






Há 31 anos, próximo a homenagem dos sócios do Uaru Clube ao Senhor doador das terras, Sebastião Assumpção Malheiro, à construção do Clube de Lazer e Recreação à família Douradense e 45 anos de sua inauguração, 12 de dezembro de 1965, o Uaru Clube apresentou em seu histórico no início deste ano um desagradável contratempo: As chuvas de Janeiro prejudicaram a entrada do clube onde podia-se ver uma cratera, assustando até os moradores mais próximos do local.



Janeiro de 2010.





Graças ao esforço e dedicação da Direção do Clube e a compreensão de todos os sócios, tendo solucionado os problemas, novas imagens representam a superação e expectativa de melhorias à sociedade que tem reservado um carinho de tempos distantes, do até então, único Clube Social de Dourado.


Mais Informações sobre Uaru Clube, visite a História dos principais Clubes de Dourado:

http://douradocidadeonline.blogspot.com/2008/08/dourado-clube-e-uaru-clube.html






















Ver também:

Praça Alfredo Araújo

http://douradocidadeonline.blogspot.com/2008/08/praa-alfredo-arajo.html


Lanchonete Babalú (1976):

http://douradocidadeonline.blogspot.com/2008/05/douradoeternamentedourado.html




quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Dourado Clube e Uaru Clube.




Os Principais Clubes de Dourado.
No dia 29 de janeiro deste ano, Dourado Clube completou 60 anos de fundação. Por ele já se apresentaram as bandas e orquestras consagradas no território nacional, como Arley e sua Orquestra, Casino de Sevilla, Banda Doce Veneno, Internacional Free Band, entre outros. Casais de várias gerações já testemunharam rítmos tradicionais e sons musicais que vão desde boleros, rumbas, fox, tango, aos atuais como axé e pagode.

Foto Recordação: Prédio Dourado Clube (06/07/1948) compartilhada por Celso Poli Junior.


Convite e Programa de Solenidades da inauguração.




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Uaru Clube.

Já a história do Uaru Clube começou quando pelo Decreto Municipal nº 163, de 12 de fevereiro de 1960, baixado pelo então Prefeito Sr. Edmar Monteiro, foi nomeada a Comissão Municipal de Esportes, cuja finalidade primordial seria a organização de uma entidade que visasse a construção de nossa piscina. Assim, em 09 de outubro de 1960 realizou-se a assembléia geral da fundação do atual Uaru Clube.

Foto Recordação:


JORNAL DE DOURADO-EDIÇÃO ESPECIAL-19/05/1968- Numa tarde de sol no Uarú Clube...
Foto compartilhada com Déo em set/2013.
 




O nome UARU, vem de um peixe da região amazônica que foi sugerido pelo Sr. Antonio Monteiro Novo e unanimamente aclamado pela assembléia geral, pois a denominação escolhida teria que se relacionar com a água. Na mesma ocasião, designou-se uma Comissão para formular o Estatuto da recém fundada Sociedade. Após sua elaboração, elegeu-se a primeira Diretoria do Uaru Clube, passando esta, de imediato a trabalhar na procura do terreno para a localização de sua sede social.


Inicialmente ventilou-se a hipótese de se instalar a piscina no Estádio Municipal do Parque São Pedro, que seria cedido em comodado pela Prefeitura Municipal. Entretanto, deram-se numerosos obstáculos, impedindo a concretização desta primeira idéia. Examinaram-se outros terrenos, mas estes não preenchiam as condições requeridas.
Posteriormente entrou-se em contato com o Sr. Sebastião Assumpção Malheiro, benemérito fazendeiro do Município, expondo-se as dificuldades encontradas na localização do terreno. O contato mantido originou a doação do referido terreno, que se situa entre os prolongamentos das ruas Santos Dumont e Dr. Francisco Borja Cardoso, à margem direita do córrego de delimitação do perímetro urbano.



A área total perfaz 8.000 metros quadrados e nela se encontra o Uaru Clube, um dos mais jovens integrantes da Federação Paulista de Natação. Depois de conseguido o terreno, despendeu-se muito sacrifício para a realização dos planos elaborados. Devem-se registrar as valiosas subvenções recebidas dos Deputados Estaduais Dr. Leônidas Ferreira e Dr. Nelson Pereira, além de notória contribuição do Banco Novo Mundo S.A. e de muitos outros douradenses residentes fora de nossa comunidade. Salienta-se, ainda, o trabalho da Diretoria, bem como do Sr. Rodney Fantini que desenvolveu profícuos esforços quando da conclusão das piscinas.
Não se pode esquecer a cooperação dos próprios sócios fundadores que não esmoeceram no sentido de ver concretizada a obra. O Sr. Antonio Monteiro Novo tem-se constituído num emérito batalhador, não poupando esforços desde o início e sempre que sua pessoa é solicitada.

Finalmente em 12 de dezembro de 1965, eram solenemente inauguradas as piscinas do Uaru Clube, que funcionaram a título precário durante seis meses, até quando os vestiários foram construídos. Para completar a parte relativa às piscinas, instalaram-se as plataformas de saltos e posteriormente os elementos acessórios (escadas, balizas para competições, etc.) As primeiras próximas realizações voltam-se à construção de uma arquibancada para espectadores e do alambrado que circundará as piscinas.
Nos dias atuais o Uaru Clube encontra-se com um Minicampo, Departamento de Sauna, Piscina Olímpica, Quadras de Tênis, de Vôlei e Futebol de areia, Sala de musculação, aquisição de terreno anexo ao clube e o prédio de salão de festas e dependências para o bar.



Dados realizados com base em pesquisa ao Jornal “O Dourado” página 08 de 25/02/2005.

Ver também:





segunda-feira, 16 de junho de 2008

Os Três Cavaleiros

Registrado no Livro "GUINNESS", Livro dos Recordes de 1993, edição Brasil, a maior cavalgada realizada em território brasileiro, foi iniciada por três cavaleiros brasileiros, Jorge Luís Dias de Aguiar Jr.(1928), Pedro Luís Dias de Aguiar (1932) e José Reis (1932), em cavalos Mangalarga Machador, a 25 de maio de 1991, em São Paulo, partindo em direção ao Chuí, extremo sul do Brasil e depois, seguindo para o Oiapoque, no extremo norte do país, onde chegaram a 4 de outubro de 1992, após percorrer 10.570 Km, com média de 30 km por dia, ao longo de 17 meses de marcha ininterrupta. A volta será feita pelo litoral nordestino, podendo somar cerca de 17 mil Km de percurso total, em maio de 1993.



Na foto acima, Jorge Luís Dias de Aguiar Jr, Bufalo Bill,com o cavalo Pensamento de Santa Lúcia.


Da esquerda para a direita, José Reis com Itaparica de Gibraltar; Pedro Luís Dias
de Aguiar com Itajubá de Pau D'alho; e Jorge Luís Dias de Aguiar Jr com Pensamento de Santa Lúcia.

Vejam também neste Blog:

 













 


segunda-feira, 26 de maio de 2008

Cavaleiros de Dourado.



Apresentação dos Cavaleiros - Início dos nossos colonizadores.


Cavaleiros.

Um cavaleiro é, na acepção mais básica da palavra, uma pessoa que monta a cavalo, mas o termo encerra uma grande variedade de sentidos, já que o ato de montar a cavalo teve, historicamente, significados muito diferentes.
Em cidades do interior paulista os cavaleiros foram os desbravadores de fronteiras onde em épocas distantes o cavalo era o principal meio de transporte na conquista de novas terras. Os cavaleiros, na fase do Brasil colonial, eram mais conhecidos por Bandeirantes.

Denominam-se bandeirantes os sertanistas do Brasil Colonial, que, a partir do início do século XVI, penetraram nos sertões brasileiros em busca de riquezas minerais, sobretudo a prata, abundante na América espanhola, indígenas para escravização ou extermínio de quilombos.

A maioria dos bandeirantes eram descendentes de primeira e segunda geração de portugueses em São Paulo, sendo os capitães das bandeiras de origens européias variadas, havendo não só descendentes de portugueses, mas também de galegos, castelhanos e cristão-novos, além de alguns casos de parentescos genoveses, bascos, sarracenos, napolitanos e toscanos, entre outros. Compunham minoritáriamente as tropas segmentos de índios (escravos e aliados) e caboclos (mestiços de índio com branco) normalmente chegando a no máximo vinte por cento do contingente total., e executando as tarefas secundárias da tropa, tal qual a manutenção dos mantimentos e cuidados dos animais de abate.
Alguns Bandeirantes conhecidos: Antonio Raposo Tavares; Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera; Manoel da Borba Gato; Fernão Dias Paes leme; Domingos Jorge Velho; Fernando de Camargo, o Jaguarete.

História.

Para os gregos e romanos, ser cavaleiro implicava prestígio social e económico.

Na Grécia Antiga, hippeis, literalmente "cavalaria", constituía a segunda mais alta dentre as quatro classes sociais de Atenas e era constituída pelos homens que podiam comprar e manter um cavalo de guerra, a serviço da pólis. A hippeis é comparável aos equestres romanos e aos cavaleiros medievais.
A cavalaria romana era um corpo do exército romano, composta pelos equites, recrutados desde os tempos de Rômulo entre os cidadãos romanos. Posteriormente foram incluídos os socii latinos e, finalmente, também os provinciais (auxiliares).
Entre as tribos nômades da Ásia Central, o cavalo não foi apenas o meio de transporte que permitiu o deslocamento desses povos desde as planícies da Mongólia até às fronteiras da Europa central - como no caso dos Hunos e dos exércitos de Gengis Khan. O animal também figurava em rituais mágicos religiosos e, no limite, podia servir como alimento. Por ocasião da morte do cavaleiro, seu cavalo chegava mesmo a ser enterrado com ele, o que era usual entre algumas tribos hititas.
Na Idade Média, a cavalaria era uma instituição, dotada de um código de conduta e de honra próprio que regulava não somente a arte da guerra, mas também a conduta social. Na guerra, o uso do cavalo para tracção dos carros de ataque foi abandonado, e o animal passou a ser usado apenas como montaria. Dada a necessidade de protecção do cavaleiro, foi inventada a armadura, que evoluiu nos seus vários estilos, dando origem à cavalaria pesada, uma das mais poderosas armas das guerras medievais.

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