Conheça nossas ruas e
a origem dos seus nomes
Esquina
da Rua Dr. Marques Ferreira com a 15 de Novembro, em dia de
procissão, também com Placa de cinema, à direita
Casa Gulla(hoje Alexis Assuad)Foto foi batida do sobrado da Padaria
Roma - Acervo:Coleção
Álbum Dourado/Laurindo Gennari.
Compartilhada
pelo Facebook com Déo (Set/2013).
Rua Dr. Marques Ferreira, ainda com os paralelepídedos, em dia de Festa
de São João Baptista - 07/1961 - Banda de Rio Claro. Do lado direito, Padaria e
Confeitaria Aurora, A Vencedora(de Irmãos Tavano)-Chapéus Cury e na esquina
Selaria Brasil de Luiz Valente.Do lado esquedo a Alfaiataria do Totó Mangini e
na esquina Silvio Ortega.
Compartilhado pelo facebook por Júlio D’avoglio e Deo Demeti em
29/08/2013.
Posto Policial de Dourado em 25 de abril de 1933.
Fotos Atuais.
Posto Policial de Dourado em 25 de abril de 1933.
Fotos Atuais.
Doutor João Baptista Marques Ferreira, natural da Bahia, médico operador – domiciliou-se em Dourado em Janeiro de 1912.
Faleceu em 02 de julho de 1920, com 35 anos de idade, motivado por um acidente com seu automóvel, atingido por um trem numa passagem de nível ferroviário.
1 – Foi Vereador no triênio de 1917/1919 e Vice-presidente da Câmara Municipal nos três anos.
2 – Elegeu-se novamente Vereador para o triênio de 1920/1922, o
cupando novamente o cargo de vice-presidente até o seu falecimento ocorrido em 02 de julho de 1920.
Sua residência e consultório era na antiga Rua Dr. Mello Peixoto, rua esta que por indicação do Prefeito da época, Alfredo Augusto de Araújo, passou a denominar-se a partir de 22 de julho de 1920 “Rua Dr. Marques Ferreira”.
Pesquisa: CASA DOS PAPÉIS dia 28 de abril de 1999.
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Rua Dr Marques Ferreira esquina com a Rua Dr. Francisco Borja Cardoso.
Colaboração: Marly Tereza Colagrossi Foschini.
Uma homenagem a Casa Colagrossi fundada em 1897.
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Esta rua não só pelo nome que ela tem, já teria um significado muito grande na história de Dourado, senão também ter sido o endereço de nossa querida e saudosa “COMPANHIA ESTRADA DE FERRO DO DOURADO”, símbolo maior do progresso de Dourado do início até a metade deste século, dando um destaque sem igual junto a todas as cidades da região, carinhosamente denominada “DOURADENSE”.
Trazendo a este logradouro uma movimentação de pessoas, umas apressadas para o embarque e outras que desembarcavam, ficavam a admirar e ao mesmo “matar” saudade de um retorno à suas casas; também aos tradicionais viajantes que aqui vinham para todo e qualquer tipo de comércio; o movimento de vai e vem das carroças, depois os caminhões de aluguéis, despachando os produtos de nossa terra, que seguiam para todos os cantos do país, inclusive o tradicional café aqui produzido e exportado. A sua primeira denominação oficial foi “Rua nº7” de acordo com a Lei Municipal nº 4, de 24 de dezembro de 1897, por iniciativa do vereador e intendente Maximiliano de Oliveira Sampaio. Em 05 de fevereiro de 1904, de conformidade com a Lei nº 9, no período da intendência do Capitão Calmélio Caldas, passou a denominar-se “Rua Silva Jardim”.
Finalmente em 17 de abril de 1956, por força de Lei Municipal nº 226, por indicação do vereador Izidoro Munhoz e gestão do Prefeito Moacyr Penteado Toledo, tendo justificativa: “homenagem e pagamento de pequena parte da imensa divida de gratidão que o povo de Dourado contraiu para com o tão ilustre, que em vida tudo fez pelo engrandecimento de nossa terra e bem estar da população”; passou a denominar-se “RUA DOUTOR FRANCISCO BORJA CARDOSO”.
Com dificuldade conseguimos encontrar a biografia do “Dr. Borja”, recolhemos através de publicações de jornais douradenses da época, artigos que noticiavam as muitas homenagens que recebeu em vida, ou seja: pela passagem de seu aniversário, por méritos no exercício da medicina e na sua vida pública, social e política. Natural da Bahia, nascido em 10 de outubro de 1892, e aqui morreu em 06 de agosto de 1954.
Era médico operador/parteiro, tendo chegado em Dourado no ano de 1921, para substituir o Dr. Marques Ferreira falecido em 1920, sendo também médico da “Douradense”. Entrou na política, tornando-se um dos seus maiores expoentes, tendo ocupado os seguintes cargos: Vereador: de 15/01/1926 á 17/10/1927, sendo inclusive Presidente da Câmara; por decretação do Estado por Getúlio Vargas, ocupou o cargo de Prefeito, nos seguintes períodos: de 18/11/1930 á 26/07/1932; de 03/10/1932 á 12/10/1932; de 29/10/1932 á 20/09/1933; de 03/11/1935 á 18/03/1938 e, de 09/12/1938 á 17/06/1940; com a introdução das eleições em 1947, foi eleito vereador para o período de 01/01/1948 á 31/12/1951, foi eleito vereador da Câmara, mas renunciou em 22/10/1948; reeleito para o período de 01/01/1952 á 31/12/1955, afastou-se por motivos de sáude em 07/08/1953.
Homenagens:
I)Homenagem dos ferroviários da C.D., de Dourado e Trabijú, na passagem de seu aniversário em 10/03/1933, com a entrega de “crayon” fothográfico, que com impecável capricho e arte foram executadas pelo Sr. Bandeira de Abreu, além de uma festa surpresa e abrilhantada pela afinada corporação musical, regida pelo Sr. João Zanetti.
Discurso do Sr. Domingos Pisani:
"Dr. Borja Cardoso, Meus Senhores.
Desobrigando-me da difficil, mas honrosa incumbência de vos saudar, em nome dos ferroviários que labutam nas Officinas e nos Escriptórios da Locomoção e Tração, da Cia. Dourado, sinto um que de extrema alegria invadir o meu espírito, que nas transcendências do tumultuário viver terreno, está tão só acostumado ao trabalho aferrado em busca do pão material, excepto nas horas de lazer em que elle busca também, o pão espiritual. A offerenda que nesta hora acabais de receber é o tributo sincero de alguns dos ferroviários vossos amigos, é bem o penhor de gratidão que elles vos devem que muito que tendes feito dentro da orbita da vossa profissão, e dentro da incomparável bondade que sempre presidiu os vossos passos nesta terra que escolhestes para vossa residência e para o campo de vossas actividades de médico, cujo sacerdócio é padrão de virtudes do mais anhelado dever humano. Sentimo-nos neste momento, num verdadeiro mundo de alegrias que não são fugazes, mas que são expressões reaes de um mundo de felicidades.
A etapa que hoje conquistas do borborinho intenso da vida terrena, significativa bastante para vós e para todos que vos querem com amor e com carinho, é para nós alguns dos ferroviários da Cia Dourado, também bastante significativa. Ella representa-nos tudo o que tendes feito para minorar as nossas dores materias, assim como moraes. Ella se nos afigura com o prélio que conquistastes na grande arena do saber.
Sois digno de mais elogios, mas de minha parte e dos meus companheiros que ora represento, penso ter cumprido, apenas almejando-vos, e que recebais a offerenda que ora vimos de fazer-vos”.
(A UNIÃO – 22/10/1933).
II) DR. BORJA CARDOSO – Resumo extraído do “O JORNAL” nº 8 – 1939.
"O Sr. Dr. Francisco Borja Cardoso, já por várias vezes, na investidura do cargo de Prefeito Municipal de Dourado, tem dado provas cabais dos seus inegáveis esforços para o desenvolvimento deste município.
Entre as obras e inúmeras providências de elevado valor administrativo procedia durante a sua gestão, poderão ser citadas as seguintes: Por ocasião da sua primeira posse do cargo de Prefeito, determinou o levantamento e prática de novo plano de escripturação; collocou em dia o funcionalismo público que, de há muito, se achava atrasado, e o Paço Municipal que se encontrava apenas no arcabouço, foi terminado interna e externamente, dotando de mobiliário completamente novo. Tempos depois fez surgir o moderno jardim, todo calçado e bem iluminado, adornando o Paço Municipal. E com respeito a melhoramentos de interesse imediato dos munícipes, foram estes os procedimentos: guias e sarjetas em diversas ruas; a remoção do lixo passou a ser feita com o accrescimo de dois chiculos de tracção animal; construção da ponte sobre o Ribeirão do Bebedouro; reforma completa da ponte sobre o Rio Jacaré; Iluminação moderna e mais efficente para o Jardim da Matriz, remodelação e higienização do Cemitério e do Matadouro; perfeita conservação de ruas e estradas; creação da inspecção sanitária de domicílios; limpeza do terreno com remoção para o Cemitério novo dos despojos sepultados no Cemitério velho; creação da Escola Pública Municipal; exigências de privadas batente com fossas negras; novo coreto, de linhas futurístas, no Jardim Matriz.
Teríamos muito que falar si não nos faltasse espaço. O espírito empreendedor do Sr. Dr. Borja Cardoso, que norteando-se pelo bom senso e pela prudência de verdadeiro estadista, muito tem feito para evitar aquelles que malbarataram atividades profícuas para o progresso de Dourado”.
Ontem e Hoje:
Rua Silva Jardim, hoje Rua Dr. Francisco Borja Cardoso. Foto 1 - Salão São João(onde passaram vários barbeiros: Arnaldo Varella até o Claudio Finhana), Casa Colagrossi, de Miguel Angelo Colagrossi (Lutchi) e na outra esquina Casa Douradense de Irineu(hoje Silvia e João Carro) e do lado esquerdo Armazém de Izidoro Munhoz e Companhia Agrícola Stª Gertrudes (Cooperativa). Foto 2 - o novo comercio instalado.
Ontem e Hoje:
Rua Silva Jardim, hoje Rua Dr. Francisco Borja Cardoso. Foto 1 - Salão São João(onde passaram vários barbeiros: Arnaldo Varella até o Claudio Finhana), Casa Colagrossi, de Miguel Angelo Colagrossi (Lutchi) e na outra esquina Casa Douradense de Irineu(hoje Silvia e João Carro) e do lado esquerdo Armazém de Izidoro Munhoz e Companhia Agrícola Stª Gertrudes (Cooperativa). Foto 2 - o novo comercio instalado.
Muito tempo atrás.
Esquina da Rua Silva Jardim, hoje Rua
Dr. Francisco Borja Cardoso com a Rua Altino Arantes, João
Pessoa, Getúlio Vargas, hoje Rua Demétrio Calfat. Foto 1 - Casa
Gennari(Atlantic) e Farmacia Santa Therezinha de Albertino Silva
Therezo - Foto 2-Loja da Cleusa e Paulinho D'Abruzzo.
ARQUIVO E PESQUISA – CASA DOS PAPÉIS – Rua Cel. Francisco Martins Bonilha, nº 270.
Congratulações ao amigo Sr. José Miguel Demeti por colaborar na preservação da memória histórica da cidade de Dourado.
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