Saudações.
Senhor
tu me deste a vida
Para
um dia eu viver
Puseste
no jardim a rosa florida
Para
eu colher
Senhor,
tu que me deste tudo de que precisei
Deste
o sol que me aquecia
Foi
um dia em que eu chorei
Onde
tu puseste alegria onde não havia
Eu
procurava carinho, amor e ternura
E
encontrei
As
dolorosas dores, que com doçura
Eu
resgatei
Senhor
tu me fizeste feliz
Quando
há tantos que choram, e têm solidão
Pois
eu sempre quis
Te
agradecer tudo isso de todo o coração
Senhor,
tu és um Santo
Um
belo dia o sol raiou e a janela estava aberta
A
tua luz iluminou
A
minha vida que de escuro estava coberta
Senhor,
só resta te saudar
Nesta
hora tão bonita e alegre
Tudo
de bom na minha vida veio a nascer
O
sol no entardecer
Faz
com que a gente escreva
Versos,
poemas e cartões
Assim,
Senhor, posso te agradecer
Poesia
retirada do livro "Esperanças" da Srta. Ana Keylla
Munhoz.
Hino
de Dourado.
Quando
em Tempos distantes
Em
que os bravos bandeirantes
Desvendavam
os sertões
Buscavam
pedras preciosas
Atrás
de si uma clareira
Aberta
na trilha aventureira
Princípio
de civilização
Solitárias
choupanas levantadas
Aos
poucos eram habitadas
Surgindo
a população
REFRÃO:
Se
a vida é um régio presente
Que
o Senhor tão generosamente
Concede
a todos os filhos seus
Nossa
querida Dourado
Nascer
no teu solo amado
Privilégio
dado por Deus
Sem
sentir foi crescendo
O
povo então foi requerendo,
De
um padroeiro a proteção
Veio
São João Batista dos Dourados
Mas
o vizinho Bebedouro
Instava
por si o logradouro
Foi
lá que no início se instalou
Pois
o santo, conforme diz a lenda
Por
conta decide essa contenda
Então
padroeiro se tornou!
REFRÃO:
Assim
a cidade que cresceu
E
tantas belezas recebeu
Até
a ferrovia que partiu
Agora
a lembrança permanece
Chegando
o fim da jornada
E
a nossa missão já terminada
Enfim
a hora de partir
Deus
concede repouso neste abrigo
No
chão amado tão amigo
Para
sempre o seu calor sentir
REFRÃO:
Poesia:
Sra. Miltes Bueno Galassi.
Falar
do Próximo.
Não
gosto de falar do próximo-
Essa
frase me surgiu-
Falá
da vida do João Branco
Ele
mesmo é que pediu
Há
tempo ele mora no sítio
Muita
roça ele carpiu
Resolveu
largá daquilo
Veja
o ramo que seguiu
Vendê
bilhete de loteria
Muito
bem ele saiu.
Levô
sempre a vida mansa
Boa
casa possuiu
Pra
falá do que eu sei
Pra
isso sô muito franco
35
anos vendeu bilhete e
Até
hoje por enquanto
Não
deu a sorte pra Dourado
Nem
com promessa pra algum Santo
Até
parece impossível
Representa
um encanto
Té
mudaro o nome dele
Que
lastrô por todo canto
Nome
próprio é João Braga
É
conhecido por João Branco
Braga
tinha uma freguesia boa
A
dinheiro ou até fiado
Onde
tinha o Nardinho
Que
tava sempre ao seu lado
Comprava
bilhete em pedaço
E
também bilhete fechado
Sendo
um rapaz honesto
Seus
negócios legalizado
Sempre
pagou suas contas
Em
prazo e dia marcado
Assim
fala quem conhece
Todo
o povo de Dourado
...........................................
...
A vida seria um paraíso
Se
todos tivesse união
mas
pelo orgulho e vaidade
Aí
reina a separação
Ninguém
vê que a vida é uma passagem
Ninguém
se perde por ser bão
O
que não quer a ti não deseje a outros
Esta
é a nossa obrigação
Se
assim todos procedesse
A
verdade conhecesse
Ninguém
freqüentava a grade da prisão.
Trechos
de "Poemas" do Senhor João Jacob Klain.
A
poesia que nossos conterrâneos declamam expressam o sentimento
íntimo com Deus e a amizade de dias que já passaram mas
que ficam registrados no tempo em forma de versos. É ainda uma
forma de homenageá-los pelo amor à cidade e a mensagem
que nos transmitem representam as emoções vividas em Dourado.
Livros
como estes podem ser encontrados no Centro Cultural Miltes Bueno
Galassi à Avenida da Saudade em Dourado.
Ver
também:
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