Arquivo Jornal: Cidade de Bocaina maio/2003.
O último trem da Douradense partiu de Bocaina há quase quatro décadas. Mas na memória de muitos, suas histórias permanecem tão fortes quanto os apitos que ele soltava na estação. (Plínio Teixeira Jr.)
Na mesma praça, cujo nome homenageia o funcionário da companhia que mais tempo trabalhou como chefe da estação - convivem atualmente as lembranças daquele período, através do prédio da estação e da plataforma por onde os passageiros embarcavam nas locomotivas, e a realidade atual em matéria de transporte de passageiros, ali representada pelo terminal de ônibus da cidade.
O trem que passava neste horário por Bocaina vinha de Trabijú e tinha como destino final a cidade de Bariri. Já o trem proveniente de Bariri chegava à estação de Bocaina às 7h30, depois de passar pelas estações de Santa Eulália, Taboca, Posto Rangel e Izar. Depois de passar pela cidade, ele continuava a sua viagem até Ribeirão Bonito, com paradas nas estações de Pedro Alexandrino, Major Novaes, Trabijú e Sampaio Vidal. O trem que passava nesse horário serviu, durante muitos anos, a um grande número de estudantes bocainenses que diariamente se dirigiam a Ribeirão Bonito, onde freqüentavam o segundo grau, numa época em que esse curso ainda não era oferecido em Bocaina.
Na verdade para chegarem a Ribeirão Bonito, os passageiros faziam baldeação na estação de Trabijú, onde embarcavam em um outro trem, este com destino a São Carlos.
Uma viagem nos trens da época entre Bocaina e São Paulo, depois de baldeação em São Carlos, levava aproximadamente nove horas.
Funcionários:
Locomotiva:
Fonte de Pesquisa, dados, informações, fotos e documentos no site http://br.geocities.com/cefdourado/ , colaborador: Alberto Henrique Del Bianco (Curador do Museu virtual da Cia. Douradense).
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