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quarta-feira, 24 de abril de 2024

O Cultivo da Cana-de-açúcar em Dourado, SP

 O cultivo de cana-de-açúcar na cidade de Dourado, assim como a maior parte das cidades do interior do estado de São Paulo, é uma atividade de grande relevância para a economia regional e nacional. Vamos explorar alguns aspectos relacionados a essa cultura:

  1. Clima Favorável:

    • A cana-de-açúcar se adapta bem a regiões de clima tropical, quente e úmido.

    • A temperatura predominante deve estar entre 19°C e 32°C, e as chuvas devem ser bem distribuídas, com uma precipitação acumulada acima de 1000 milímetros por ano..

  2. Área Destinada à Colheita:

    • Entre 1990 e 2016, houve uma tendência de aumento da área destinada para a colheita de cana-de-açúcar no Brasil.

    • Os Estados de São Paulo Minas Gerais são os principais produtores, com médias anuais de 5.372.761 hectares 876.622 hectares, respectivamente.

    • Em termos de área relativa destinada à colheita por Estado, São Paulo se destaca, juntamente com Alagoas

  3. Sistemas de Plantio:

    • Normalmente, são considerados três sistemas de plantio: ano e meioano inverno.

    • O plantio é uma oportunidade para preparar o solo criteriosamente, aplicar calcário, controlar pragas e incorporar fertilizantes.

  4. Ciclo Produtivo:

    • A cana-de-açúcar é uma cultura semiperene, com um ciclo produtivo médio de seis anos.

    • Durante esse período, ela pode ser cortada diversas vezes antes de ser replantada.

Em resumo, o cultivo de cana-de-açúcar na cidade de Dourado e região contribui para a produção de açúcar, etanol e outros subprodutos, além de ser uma importante fonte de renda para os agricultores locais.




Inovação Tecnológica:

    • As usinas estão investindo em tecnologias mais eficientes para aumentar a produtividade e a qualidade dos produtos.

    • A busca por variedades de cana mais produtivas e resistentes a pragas e doenças também é uma tendência.

    A produção de cana-de-açúcar é um pilar fundamental da economia brasileira, com São Paulo desempenhando um papel crucial nesse cenário.

Espera-se que a produção de álcool e açúcar nas usinas da região de São Carlos e Araraquara continue a evoluir, impulsionada pela demanda global e pelas inovações no setor.


Imagens de Plantações de cana no município de Dourado.







Fontes Pesquisadas: emprapa.br, agro.estadao.com.br, globorural.globo.com.br, conab.gov.br e seer.sede.embrapa.br


Vejam também neste Blog:


Lacticínio Colasc (Uma Lembrança)


Os Barões de Dourado.





segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A história do Café em Dourado.



Dourado nunca chegou a exercer um papel de grande centro econômico regional, sempre conservou suas características de pequena cidade do interior. A mistura de povos, mineiros e europeus, criou um ambiente caseiro que rapidamente se adaptou ao fato de o município ter diminuído seu número de habitantes praticamente pela metade. Hoje vivem em Dourado aproximadamente nove mil pessoas e o agronegócio continua fazendo parte fundamental da economia local, inclusive o café.




Café Helena.
Nossa primeira visita técnica ao café em Dourado foi na Fazenda Monte Alto, onde conhecemos a cadeia produtiva do Café Helena, que vai do campo à xícara, passando por todos os processos dentro da própria fazenda.
Ficamos conhecendo a sua história que se inicia com o avô da produtora, José Monteiro Novo que fez a fazenda e iniciou a produção do café. Anos mais tarde em 1926 exportava café para a Europa.
A tradição cafeeira continuou com o seu pai Edmar Monteiro, durante todo o século XX. E chegou até ela, que viu nisso uma oportunidade de criação de um produto de qualidade e paladar ímpar.

Assim, a cultura do café, neste caso, é uma tradição passada de pai para filha, pois Maria Helena Monteiro quis uma fazenda autossuficiente e toda área em volta era só de plantação de cana-de-açúcar, então decidiu seguir sua tradição familiar.
O Café Helena é cuidadosamente plantado, cultivado, colhido, secado, armazenado, classificado, torrado, moído e embalado na própria fazenda por uma equipe na qual as mulheres dão um toque especial desde o comando e em toda a cadeia produtiva, do plantio à bebida final, suavizando a centenária tradição masculina do produto.

O Café Helena é blendado por um especialista reconhecido mundialmente (Eduardo Monteiro Soto), resultando em três tipos (blends) com personalidade própria e características distintas e elegantes, destinados a apreciadores de cafés finos.

Fotos: Sede Fazenda Monte Alto.
Colaboração: Maria Helena Monteiro.





A administração dos proprietários visa à capacitação profissional, a geração de renda e emprego objetivando o resgate da dignidade humana e a redução das desigualdades sociais. Assim os funcionários recebem treinamento adequado e, principalmente, respeito.

Esse é o Café Helena de Maria Helena Monteiro, uma mulher empreendedora, inclusive premiada pelo SEBRAE em 2006, bem sucedida que, desde criança, tem o café em sua vida.



 
Café Santana.
O Café Santana do tipo coffea arábica da variedade Catuaí é plantado em Dourado na Fazenda Santana, região de terra roxa e fértil, de clima e altitude ideais, tradicional pela produção de grãos de ótima qualidade.

A tradição da Fazenda Santana no ramo da cafeicultura remonta do ciclo do café nos anos 40 até ser erradicado no final da década de 70 para ser novamente implantado no ano de 1997, a partir de quando o produtor Sr. Eduardo Caldas Von Haeling vem realizando de modo artesanal a cadeia produtiva completa, iniciada com a colheita manual e secagem em terreiro até a torra, moagem, embalagem e comercialização garantindo assim um café com alto nível de pureza e de excelente aroma e sabor.


Café Pepira.
Em novembro de 2012, foi surgindo um novo café nos mercados, o Café Pepira, que é plantado e produzido na própria fazenda. Café Pepira, por que esse nome? Por causa do rio Jacaré Pepira que passa por trás da fazenda e é muito importante para o município de Dourado.
Os produtores do Café Pepira procuram dar o melhor do café para os seus consumidores. Começaram com uma pequena produção que já se expande por todo o município e algumas cidade da região.
Conta com um maquinário novo e moderno para sua produção maior de café e para chegar mais rápido à mesa do consumidor.

Um pouco de história.
A fazenda tem mais de 200 anos, se chamava Fazenda Botelho e já chegou a ter mais de 100 famílias de colonos, nela havia escola e até teatro, salão de dança. A Atividade principal era o café. Depois a fazenda foi dividida em três fazendas a São Luís, a São Carlos e a São Delfino.
A família Penteado, que era proprietária da Fazenda São Luís, continuou com o cultivo do café e a criação de gado. Em 1975, com os baixos preços do café, a fazenda foi toda arrendada para plantio de algodão e aveia. Depois com os baixos preços desses produtos, em 1985, foi arrendada para a Usina. Com baixo preço da cana-de-açúcar em 1998, a família Penteado vendeu a propriedade para o Sr. José A. Nars que, em 2000, plantou os primeiros 100.000 pés de café. Em 2001 mais 100.000 pés e em 2003 mais 100.000 pés.

Investimentos.
A Fazenda São Luís investiu na mais alta tecnologia na área de irrigação e de preparação de grãos.
E a torrefação surgiu com a baixa do preço de café em 2008, que trouxe a idéia de industrializar o café.
O primeiro café a ser produzido se chama Aroma Dourado, em uma linha de expresso que é vendida em São Paulo. Depois surgiu o Aroma Dourado em pó que também era vendido em São Paulo e em outubro de 2012 desenvolvemos o Café Pepira Dourado que foi levado para os mercados em Dourado em novembro de 2012 e em dezembro começou a se expandir para outras 20 cidades.
Hoje temos 500 supermercados vendendo o Café Pepira.
Tradição e Tecnologia num só gole”.



Fonte de Pesquisa com base nos dados: Edição Especial do Jornal “Café com Açúcar – A cadeia produtiva da informação” - Setembro de 2013, realizado pela EMEF Senador Carlos José Botelho sobre o Programa Educacional “Agronegócio na Escola”.



Vejam mais publicações sobre a História do Café neste Blog:

(01/12/2010)


O Café em Dourado. (18/10/2011)






Vejam também:










terça-feira, 24 de abril de 2012

As Paineiras em Dourado, SP.





Há várias espécies conhecidas como paineira no Brasil, quase todas pertencendo ao
gênero Ceiba (antes, Chorisia) da família Malvaceae (antes, Bombacaceae)

De todas, a mais conhecida é a paineira da espécie Ceiba speciosa (St.-Hill.) Ravenna, nativa das florestas brasileiras e da Bolívia, inicialmente descrita como Chorisia speciosa St. Hilaire 1828.

Outros nomes vulgares: sumaúma, barriguda, paina-de-seda, paineira-branca, paineira-rosa, árvore-de-paina, árvore-de-lã, paineira-fêmea.

Outras espécies conhecidas como paineira:
Ceiba glaziovii
Eriotheca gracilipes: paineira-do-cerrado
Spirotheca rivieri: paineira-amarela


A paineira é uma árvore com até vinte metros de altura, tronco cinzento-esverdeado com estrias fotossintéticas e fortes acúleos rombudos, muito afiados nos ramos mais jovens.
O tronco das paineiras tem boa capacidade de sintetizar clorofila (fazer fotossíntese) e tem coloração esverdeada até quando tem um bom porte; isto auxilia o crescimento mesmo quando a árvore está despida de folhas; é comum, também, paineiras apresentarem uma espécie de alargamento na base do caule, daí o apelido "barriguda".

As folhas são compostas palmadas e caem na época da floração. As flores são grandes, com cinco pétalas rosadas com pintas vermelhas e bordas brancas. Há uma variedade menos comum, com flores brancas.

Seus órgãos reprodutivos encontram-se unidos em um longo androginóforo.
Os frutos são cápsulas verdes, que, quando maduras, rebentam (deiscentes), expondo as sementes envoltas em fibras finas e brancas que auxiliam na flutuação e que são chamadas paina.
A partir dos vinte anos de idade, aproximadamente (sudeste brasileiro), os espinhos costumam começar a cair na parte baixa do caule e, gradualmente, também caem nas partes mais altas da árvore, com o engrossamento da casca. Diz-se, no Brasil, que isto permite à árvore receber ninhos de pássaros, o que seria impossível de acontecer quando esta tinha espinhos longos e pontiagudos; assim, flores e frutos já não estão presentes, mas a árvore continua a dar sua contribuição à natureza hospedando os passarinhos. Esta não é uma regra para todas as paineiras; algumas paineiras com mais de vinte metros, por exemplo, continuam com espinhos muito grandes na parte baixa, provavelmente como defesa de insetos do local.

 

 

Usos

A paina é uma fibra fina e sedosa, mas pouco resistente, não sendo muito aproveitada na confecção de tecidos, mas mais como preenchimento de travesseiros e brinquedos de pelúcia. Uma grande paineira pode deixar um tapete branco de paina caída aos seus pés no final da época de frutificação.
Especialmente por suas qualidades ornamentais — tronco imponente, normalmente bastante espinhosos quando a árvore é jovem, folhagem quase sempre decídua, de um verde muito brilhante, flores grandes e coloridas e frutos que expõem as painas como flocos de algodão em seus ramos —, as paineiras são cultivadas em meio urbano e em jardins, mesmo fora da sua área de ocorrência natural (como em Portugal).
Por terem crescimento rápido, são bastante populares na recuperação de áreas degradadas.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Galeria de fotos de Paineiras em Dourado:













Foto Detalhe: Relógio Igreja Matriz ao fundo.




Veja também neste Blog:
















terça-feira, 10 de abril de 2012

Cachaça, pinga e aguardente.



Apesar de poderem se referir à mesma bebida, as 3 palavras não são sinônimas. Aguardente é o nome de qualquer bebida obtida a partir da fermentação de vegetais doces. Já cachaça é o nome da aguardente de cana-de-açúcar. Segundo Maria das Graças Cardoso, professora do único curso de pós-graduação em tecnologia da cachaça no país, o nome foi criado no Brasil, no século 16, época dos grandes engenhos. Para o Ministério da Agricultura, a denominação é típica e exclusiva da aguardente de cana-de-açúcar produzida aqui com graduação alcoólica de 38% a 48%, a 20ºC. Pela lei brasileira, há até diferenças entre cachaça e aguardente de cana, que pode ter entre 38% e 54% de graduação alcoólica. Assim, toda cachaça é uma aguardente, mas nem toda aguardente é cachaça.
Já pinga é o nome vulgar da cachaça. Apesar de ninguém ter certeza da sua origem, a história mais aceita diz que a bebida ganhou o apelido dos escravos encarregados de um dos processos finais da produção, a destilação. Quando ferviam o caldo da cana-de-açúcar nos engenhos, o vapor condensava no teto e pingava sobre eles.
http://super.abril.com.br/

História.

Na produção colonial de açúcar, cachaça era o nome dado à primeira espuma que subia à superfície do caldo de cana que estava sendo fervido. Ela era fornecida aos animais ou descartada. A segunda espuma era consumida pelos escravos, principalmente depois que fermentasse e também passou a ser chamada cachaça. Posteriormente, com a destilação da espuma e do melaço fermentados e a produção de aguardente de baixa qualidade, esta passou a ser também denominada de cachaça e era fornecida a escravos ou adquirida por pessoas de baixa renda.
A cachaça é uma bebida de grande importância cultural, social e econômica para o Brasil, e está relacionada diretamente ao início da colonização do País e à atividade açucareira, que, por ser baseada na mesma matéria prima da cachaça, forneceu influência necessária para a implantação dos estabelecimentos cachaceiros.

A cachaça torna-se moeda corrente para compra de escravos na África. Alguns engenhos passam a dividir a atenção entre o açúcar e a cachaça. A descoberta de ouro nas Minas Gerais, traz uma grande população, vinda de todos os cantos do país, que constrói cidades sobre as montanhas frias da Serra do Espinhaço. A cachaça ameniza a temperatura.
Incomodada com a queda do comércio da bagaceira e do vinho portugueses na colônia e alegando que a bebida brasileira prejudica a retirada do ouro das minas, a Corte proíbe a partir de 1635 várias vezes a produção, comercialização e até o consumo da cachaça. Sem resultados, a Metrópole portuguesa resolve taxar o destilado. Em 1756 a aguardente de cana-de-açúcar foi um dos gêneros que mais contribuíram com impostos voltados para a reconstrução de Lisboa, destruída no grande terremoto de 1755. Para a cachaça são criados vários impostos conhecidos como subsídios, como o literário, para manter as faculdades da Corte.
Com o passar dos tempos melhoram-se as técnicas de produção. A cachaça é apreciada por todos. É consumida em banquetes palacianos e misturada ao gengibre e outros ingredientes, nas festas religiosas portuguesas - o famoso quentão.


Atualmente.


O total de produtores de cachaça em 2011 alcançou no Brasil os 40.000, sendo que apenas cerca de 5.000 (12%) são devidamente registrados. Por ser uma bebida popular que vem há séculos acompanhando o povo brasileiro, é conhecida por inúmeros sinônimos como abençoada, abrideira, água que passarinho não bebe, amnésia, birita, codório, conhaque brasileiro, da boa, delas-frias, danada, divina, espevitada, espírito, fava de cheiro, fia do sinhô de engenho, gasolina de garrafa, geribita, imaculada, januária, lambida, levanta velho, lisa, malta, mandureba, maria branca, mé, néctar dos deuses, paratí, pitú, preciosa, queima goela, refrigério da philosophia, rum brasileiro, salinas, semente de arenga, suor de alambique, terebintina, tinguaça, uca, uma que matou o guarda, vinho de cana, vocação, ypióca, etc. Seus sinônimos passam de 2.000 e a cachaça é, sem dúvidas, a palavra com mais sinônimos na língua portuguesa e talvez em qualquer outra língua.


Atualmente várias marcas de boa qualidade figuram no comércio nacional e internacional e estão presentes nos melhores restaurantes e adegas residenciais pelo Brasil e pelo mundo.






Efeitos maléficos do álcool.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estudos apontam que o "consumo baixo ou moderado de álcool" resulta em uma redução no risco de doenças coronárias. Porém, a OMS adverte que "outros riscos para a saúde e o coração associados ao álcool não favorecem uma recomendação geral de seu uso".
Foi comprovado que o consumo não moderado de álcool está associado a um maior risco de doença de Alzheimer e outras doenças senis, angina de peito, fraturas e osteoporose, diabetes, úlcera duodenal, cálculo biliar, hepatite A, linfomas, pedras nos rins, síndrome metabólica, câncer no pâncreas, doença de Parkinson, artrite reumática e gastrite. O consumo não moderado também pode dificultar a memória e o aprendizado, e até piora a pontuação em testes de QI.


Idade legal para consumo de bebidas alcoólicas.

A idade legal para consumo de bebidas feitas a base de álcool é a idade mínima legalmente estabelecida para que um individuo possa comprar ou consumir bebidas alcoólicas. Esta idade varia grandemente de país para país, podendo sequer existir em determinados países. Por vezes, a idade legal depende do local onde o consumo é efetuado ou se a pessoa está acompanhada por um adulto, entre outras condições.
No Brasil a idade mínima é 18 anos.




Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Governo sanciona nova lei sobre consumo de bebidas alcoólicas por menores.

Qua, 19/10/11 – 09h00

De acordo com a nova lei: Bares, restaurantes, lojas de conveniência e baladas, entre outros locais, não poderão vender, oferecer nem permitir a presença de menores de idade consumindo bebidas alcoólicas no interior dos estabelecimentos.
A fiscalização começa em 30 dias.

Antes da aprovação da lei, já não era permitida a venda de álcool a menores. No entanto, se um adulto comprasse a bebida e a repassasse a um adolescente ou criança, os proprietários pelos estabelecimentos não podiam ser responsabilizados.


Video YouTube - Cachaça Orgânica.



Há 30 anos em Dourado.

Pela coleção de bebidas que Orlando Gramignolli conserva há 30 anos, temos um registro da história de como era a agricultura na região de Dourado naquela época.
Várias marcas, que hoje não existem mais, faziam um comércio importante na produção de cachaças, pingas e aguardentes. Entre elas: Praianinha, Saudades de Matão, Super Luxo Caninha Jaú, Aguardente do Exército, Tuim, Tafiã, Berro, Kolonial entre muitas outras.










Últimas Notícias (09/04/2012).


Um acordo firmado entre Estados Unidos e Brasil reconheceu a cachaça como um produto exclusivo e genuinamente brasileiro. O processo de reconhecimento aconteceu, nesta segunda (9), em Washington, com a troca de cartas assinadas pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e o representante de Comércio dos Estados Unidos, Ron Kirk.

A partir de agora, a bebida brasileira passa a ter denominação cachaça como exclusiva e empresas de outros países ficam proibidas de usar o termo. Antes, o rótulo das garrafas da bebida brasileira eram obrigadas a ter a expressão "Brazilian Rum" (rum brasileiro). Pelo acordo, o Brasil também vai reconhecer como legitimamente americanos os uísques do tipo Bourbon e Tenessee.

"É um desfecho importante para os dois países de uma negociação que durou os últimos dez anos", acrescentou o ministro Fernando Pimentel. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, a mudança ajudará a promoção da cachaça no mercado americano.

De acordo com dados do Desenvolvimento, no ano passado, as exportações de cachaça atingiram 9.969 toneladas, com faturamento de US$ 17,3 milhões do setor. Desse total, US$ 1,8 milhão, pouco mais de 10%, foi vendido para os Estados Unidos.

A Alemanha é o principal destino das exportações brasileiras da bebida, correspondendo a 29% do volume das embarcações e 19% do valor. Os Estados Unidos ocupam a segunda posição com 11% do valor e 6% do volume. Em terceiro lugar, aparece Portugal, com 10% do valor e 8% do volume.

Fonte: Noticias de Governo (Portal Planalto).


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