terça-feira, 29 de novembro de 2011

Incentivo ao Turismo em Dourado.

JC – Jornal da Cidade, Edição Nº 20, outubro de 2011, pág 8.

Dourado recebe, toda semana, uma média de 100 turistas de todos os cantos do país e do mundo do Santa Clara Eco Resort.

O turismo no Brasil tem se tornado um negócio promissor.
Empresas privadas vão aproveitando esse clima positivo pelo qual passa a economia brasileira e vão investindo cada vez mais em diferenciais para atrair novos turistas de todo o canto.

Aqui na cidade, por exemplo, temos o Santa Clara Eco Resort, que nos últimos anos vem investindo pesado em melhorias, tanto na parte estrutural quanto na parte de serviços.

Paintball, Aquaball, um arvorismo cheio de novos desafios, ampliação do restaurante, mais doze chalés de alto padrão, estão entre as muitas novidades que o hotel oferece.

Tudo para dar mais luxo e conforto para aquele que busca aqui um momento de prazer e diversão”, afirma Jan Felix, proprietário do Eco Resort.

Mas tais mudanças não aumentam só a lucratividade dessas empresas, mas servem também para girar a economia da cidade, além de aumentar o fluxo de turistas.

Todo domingo um vagão de passageiros puxado por um trator, carrega uma média de 70 pessoas para uma visita turística pela cidade, com destino à Sorveteria do Zé.

Sem contar os 30 cavalos e mais os hóspedes que preferem um passeio mais Fitness, indo em uma caminhada para o mesmo local.

Ou seja, por semana, são mais de 100 pessoas na cidade, número que praticamente dobra durante a alta temporada.

É de muita importância incentivar o turismo em uma cidade que mora no nosso coração”, afirma Luiz Gustavo, gerente de Hospitalidade do Santa Clara Eco Resort.

E eles sempre voltam impressionados com esse calor humano e esse aconchego que a cidade proporciona.”

E é dessa forma que o Turismo vem sendo uma grande saída para quem busca um ótimo negócio, pois além de lucratividade, auxilia no crescimento de pequenas cidades como Dourado, fazendo sua economia girar e se tornar mais atrativa para comerciantes e empresas que busquem explorar tal potencial.







Fotos Santa Clara Eco Resort.







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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Vida Escolar, uma História

O ano letivo escolar de 2011 vem chegando ao fim em Dourado, como nas demais cidades brasileiras, e muitas lembranças vem a tona na mente de jovens e profissionais da educação que tem a árdua tarefa em formar cidadãos. Selecionei depoimentos de jovens que viveram diferentes épocas da história do Brasil e a experiência que cada um conta sobre a importância da Escola Senador que reside em suas vidas.

Retirado da: “Edição Comemorativa dos 96 anos da Escola Municipal Senador Carlos José Botelho”. (Dourado, 03 de agosto de 2005).

Pedro Luiz Gallassi Sobrinho – 44 anos.
Estudou na Escola de 1968 a 1971.

Escola da Família.

A Vitória do movimento político-militar de 1964 abriu uma nova etapa da História Republicana do Brasil. O regime ditatorial, iniciado em 64, inaugurou um tempo de repressão, tortura e censura. Vozes veladas em um país oprimido por militares da déspotas e esclarecidos.

Mesmo em meio a esse clima de tensão que pairava sobre o país, a escola Senador Carlos José Botelho seguia seu caminho e recebia em 1965 o aluno Oswaldo Gallassi Júnior.

As palavras de Gallassi se enchem de poesia quando relembra os tempos de escola: “Me lembro das brincadeiras que fazíamos no pátio e dos momentos de estudo nas salas de aula. Continuar morando em Dourado, manteve viva, em minha memória, a deliciosa sensação de poder estar todos os dias, durante vários anos, nesta escola tão bela”, diz.

O sentimento de gratidão é o maior presente em Gallassi quando à sua memória voltam histórias da infância: “Só tenho a agradecer, uma vez que nessa fase foram, em mim, construídas as bases sólidas para o crescimento íntimo do ser. Dos professores e funcionários recebi, além dos conhecimentos ministrados para o desenvolvimento intelectual, o carinho, o afeto e as principais noções de disciplina, fundamentais na formação dos imorredouros valores morais”, conta.

Em meio às recordações e saudades dos professores, funcionários colegas e do próprio frescor da infância, ele encerra dizendo como considera a Escola Senador: “Ela é muito especial para mim, pois é parte integrante da minha história, ela é parte integrante da minha alma”.

Em 1968, quando o regime militar se torna mais cruel com a expedição do Ato Institucional 5, Oswaldo Gallassi Júnior deixa a escola. Em contrapartida, seu irmão Pedro Luiz Gallassi Sobrinho, o Doca, chega para desfrutar de tudo o que o Senador tinha para lhe oferecer.

Doca teve o privilégio de conviver com seu próprio pai (que era funcionário da escola) dos anos em que lá estudou. “As lembranças de meu pai e da hora do recreio no pátio, ainda de terra e cheio de árvores, são as mais vivas em mim”, diz ele.

A obediência era indispensável no relacionamento com os professores e, hoje, a saudade é inevitável quando falo da Senador”, finaliza Doca.


Fernanda Paloschi Martins – 21 anos.
Estudou na Escola de 1990 a 1995.

Valor Humano.

Com o fim da ditadura militar, o Brasil e todo o seu povo recuperam direitos que até então lhe eram negados. Em 1989, realizaram-se a campanha eleitoral e as eleições presidenciais e, pela primeira vez em 29 anos, o presidente seria eleito diretamente pelo povo.

No ano de 1990, com Fernando Collor de Melo já na presidência e a escola Senador podendo ensinar aos alunos que eles podiam ensinar aos alunos que eles estavam livres da censura e podiam expressar suas opiniões, Fernanda Paloschi Martins chega à Senador Carlos José Botelho.

Fernanda conta como foi bem recebida nesse espaço ainda desconhecido: “Desde o começo a convivência foi ótima, tanto que me tornei amiga de todos eles”.

As lembranças de Fernanda em relação à escola são indissociáveis das lembranças que ela guarda do seu tempo de criança: “A escola Senador está diretamente relacionada com a minha infância, pois desde o primeiro ano do ensino fundamental estudei lá, logo o que me dá muita saudade são os colegas e a inocência daquela época”, afirma.

Hoje, a jovem de 21 anos já é professora e leciona na escola que a acolheu com tanto carinho. Mas, diz que sente mudanças no comportamento do aluno em relação ao professor: “A figura do professor era de fundamental importância e tínhamos consciência de que precisávamos tratá-lo com respeito. Acho que, hoje, está faltando essa consciência, por parte dos alunos, de que o professor não é uma pessoa qualquer e que não está ali por acaso”, pondera.

Perguntada se considera a escola Senador especial, Fernanda diz que mais importante que a estrutura física da escola são as pessoas que passaram e ainda passam por lá.

Fotos da Escola Senador Carlos José Botelho.

Foto Antiga.




Antes da Restauração.




Depois da Restauração.





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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Locomotivas e Vagões.

Informativo Municipal, 19 de maio de 1990, página 13.

Para que se tenha idéia hoje do que era a Douradense há muitos anos, é necessário a divulgação de alguns detalhes com relação aos equipamentos utilizados.

As locomotivas eram pretas, contendo cintos e bordas da chaminé dourados, conforme explicações de Alberto Henrique Del Bianco em seu levantamento. As locomotivas tinham ainda número na cor dourada e placa na cabine com letras da mesma cor.

Os carros de passageiros eram marrons, com teto de alumínio contendo ainda letras, números e distintivo em amarelo ou dourado.

Os vagões de carga eram vermelho-óxido, também com teto de alumínio mas com letras e números brancos.

O material rodante da Douradense, em bitola métrica era de 18 locomotivas, 19 carros de passageiros e 230 vagões de carga. A Companhia Estrada de Ferro do Dourado chegou a possuir também sete locomotivas de bitola 60 centímetros.



Esta foto encontra-se na Estação da Rodoviária de Dourado:
Locomotiva Nº 1.






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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Banda Marcial de Dourado disputa o Campeonato Estadual


Banda Marcial de Dourado disputa final do Campeonato Estadual.
Jornal da Cidade”, Edição Nº 20, de Outubro de 2011, página 8.

Maestro Ronaldo Aparecido Lopes está confiante com a participação da corporação; evento é classificatório para Campeonato Nacional.

Com um desempenho que chegou a surpreender o próprio maestro Ronaldo Aparecido Lopes, a Banda Marcial de Dourado disputa a última etapa do Campeonato Paulista de Bandas e Fanfarras.

O evento aconteceu no dia 5 de novembro, na cidade de Guaíra, região de Barretos. Se ficar entre as cinco melhores em Guaíra, a Banda de Dourado se classifica automaticamente para o campeonato nacional, que acontecerá em 3 de dezembro, na cidade paulista de Iperó. Oito corporações disputam a fase em Guaíra.

Segundo o maestro, as chances de Dourado se classificar para o Nacional são grandes. Os resultados recentes conquistados pela Banda Marcial dão razão ao Ronaldo.

Na mais recente etapa do Campeonato Paulista,ocorrida em Ipaussú no dia 10 de setembro, o grupo douradense conseguiu o segundo lugar.

Dourado participa da competição na categoria juvenil, até 18 anos de idade.
O maestro explica que os jurados são bastante rigorosos ao julgar as bandas. Cada grupo tem até 25 minutos para se apresentar.

A performance de Dourado leva, aproximadamente, 15 minutos. A Banda apresenta quatro músicas para o júri. São avaliados diversos itens, entre uniformes, instrumentos, alinhamento, postura, nível de dificuldade das canções, harmonia, afinação entre outros.

O que chama a atenção é que esta é a primeira vez que a Banda Marcial de Dourado participa da competição estadual. Ano passado, a corporação musical apenas se apresentava nas competições.

Talento eles [os integrantes] sempre tiveram. Foi preciso faze-los acreditar que era possível”, comemorou Ronaldo. Logo na primeira etapa do Campeonato Paulista, no dia 30 de julho, os douradenses ficaram em segundo lugar. “Esse resultado motivou a todos”, afirmou o maestro.

Citada várias vezes pela organização da competição como a banda revelação do Estadual, o grupo douradense apresentou melhoras em todos os quesitos, conforme afirma o maestro Ronaldo.

Com 38 integrantes, a iniciativa de criar a banda foi do prefeito Edmur Pereira Buzzá. Segundo ele, além de simbolizar o resgate da autoestima o interesse pela pátria, a Banda Marcial também passou a divulgar Dourado nas cidades onde se apresenta.

Foi um projeto que realmente deu certo. Conseguimos envolver a população e motivar os jovens a participarem. Hoje a Banda Marcial é um dos orgulhos da nossa cidade”, afirmou.

Fotos: João Paulo Rosalin (instrumentista da Banda).








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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O Dia de Finados em Dourado


O Dia de Finados, conhecido ainda como Dia dos Mortos, é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro.

Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigavam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apoia em uma prática de quase dois mil anos.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Veja a Programação da Paróquia de São João Batista de Dourado.




História da Paróquia.

A Paróquia São João Batista de Dourado, SP, foi criada aos 17 de maio de 1898 (Curato: 1876) por dom Lino Rodrigues de Carvalho, desmembrada de Brotas, SP de onde era vigário o Cônego Ezequias Galvão de Fontoura.

Foram vigários da Paróquia:

1876 a 1890 Pe. Antonio Alvaro Guedes Vaz
1890 a 1893 Pe. José Joaquim Soares O. Alvim.
1893 a 1894 Pe. Scuracchio.
1894 a 1898 Pe. Vicente Passos.
1898 a 1899 Pe. João de Longhi.
1899 a 1900 Pe. Afonso Moschello.
1900 a 1909 Pe. Frediano Dinis.
1910 a 1914 Pe. Victor Viola.
1910 a 1914 Côn. Nunzio Greco.
1914 a 1918 Pe. José Manuel Pinto.
1918 a 1934 Pe. Manoel Theotônio de M. Sampaio.
1934 a 1935 Pe. Pedro Herrero del Collado.
1935 a 1937 Côn. Miguel dos Reis Mello.
1937 a 1941 Pe. Manoel Pinheiro.
1941 a 1949 Pe. Joaquim Loureiro Cerveira.
1949 a 1950 Pe. Ludwig Zankel.
1950 a 1951 Pe. Pedro Ferraz Penedo.
1951 a 1951 Pe. Francisco de Salles Colturato.
1951 a 1961 Pe. Armando Antonio Salgado.
1961 a 1966 Pe. Martinho Wieland.
1967 a 1967 Mons. José Maria Frutuoso Braga.
1968 a 1979 Pe. Antonio Chizzotti.
1979 a 1979 Dom Constantino Amstaldem.
1979 a 1980 Pe. Galileu Martins, CP.
1980 a 1982 Pe. Carlos Antonio Jorge.
1982 a 1983 Pe. Bento Braz Bellucci.
1983 a ....... Côn. Antonio Desan.


O Padre José Antonio realiza seu trabalho pastoral em Dourado há mais de 20 anos.






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